Medir com generosidade!

Convido você para um momento de encontro com a Palavra de Deus. É uma grande riqueza que nossa Igreja nos oferece esta oportunidade de celebrar a Palavra de Deus a cada dia. Nesta Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2011, meditamos a Palavra proposta para a Quinta-feira da III Semana do Tempo Comum. E ainda podemos celebrar a graça de Deus que santificou Santa Ângela Mérici (1474-1540), virgem e fundadora de ordem religiosa das Ursulinas, dedicada a educar a juventude para restauração e fortalecimento das famílias. Mulher a frente de seu tempo, aceitou o desafio de servir generosamente a Cristo e aos irmãos e irmãs. Coloquemos-nos diante de Deus.

1.Rezar é recordar

Na presença de Deus, recorde sua vida e recolha seus sentimentos; pense nas suas ansiedades e angústias; considere sua alegria e esperança. De forma especial, lembremos da juventude e dos educadores, para que encontre em Deus inspiração e força de crescer e ser feliz. Oremos:

Ó Deus, Santa Virgem Ângela de Mérici nos recomende ao vosso amor de Pai, para que, seguindo seus exemplos de caridade e prudência, sejamos fiéis aos vossos ensinamentos, proclamando-os em nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

2. A palavra de Deus

Na primeira leitura continuamos a meditando a Carta aos Hebreus, hoje Cap. 10,19-25 já adentramos na segunda parte da Carta. Escrevendo a uma comunidade tímida e envergonhada do Evangelho, talvez pela humilhação e fragilidade de seu Cristo segundo à carne, a autor deste longa homilia, primeiro desenvolve uma teologia no qual busca mostrar que Cristo é a realização das antigas promessas, e que sua humanidade longe de ser motivo de vergonha para os discípulos, é justamente sua maior glória, pois por meio dela ele demonstra que não tem vergonha de nos chamar de irmãos. Depois de desenvolver esta teologia, na segunda parte ele exorta a comunidade à fidelidade e perseverança. No trecho de hoje, destacamos alguns elementos desta exortação: a) a humanidade de Cristo é sacramento; isto é, sinal e meio seguro de acesso ao Santuário de Deus, especialmente pelo seu sangue (v.19-21); b) por isso podemos entrar neste Santuário com toda segurança e liberdade, mas com coração sincero, purificando de toda má consciência, crescendo nas virtudes cristãs: esperança, fé e caridade (v.19.22-24); c) assim como a humanidade de Cristo é sinal e meio de acesso ao Pai, a Comunidade Cristã, é também sacramento de acesso ao Santuário de Deus, por isso, não abandonemos as nossas Assembleias, como alguns costumam fazer (v.25);

O Salmo Responsorial é o 23 (24) e versa sobre a busca de Deus, temos no v.4 a condição para ascender ao Santuário: "Mãos puras e inocente coração, e uma mente que não se dirige para o crime" e a resposta do Salmo esclarece: "É assim a geração dos que buscam vossa face, ó Senhor Deus de Israel" (cf. 6).

O Evangelho de Marcos Cap. 4,21-25 fala-nos sobre a acolhida, o crescimento e testemunho do Evangelho do Reino: o que os discípulos "ouvem em segredo"  sobre os mistério do Reino é uma iluminação em Cristo, eles deverão tornar manifesto (v.21-23) e nesta dinâmica de ouvir, compreender e acolher, crescer nele e testemunhá-lo, devemos estar atentos à generosidade a grandeza de coração, pois "com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos" (v.24).

3. Reflexão

Se somos a geração que busca a Deus, podemos ter confiança, liberdade e segurança para entrar no Santuário de Deus. Cristo nos deu este acesso por meio de sua humanidade destruída pela morte de Cruz. Mas devemos crescer, amadurecer nesta caminhada, ela exigente! Primeiro é exigente do ponto de vista da escuta, devemos escutar toda mensagem, não apenas aquilo que nos agrada; em segundo lugar é exigente para entender e compreender, Jesus é estranho, é diferente de nós, não se en-caixa muito em nossos sistemas; depois é exigente a vivência: perdão, renúncia, santificação, dedicação, serviço sem esperar retribuições, solidão, dúvidas; e ainda é exigente quanto ao testemunho! Não é a toa que muitos se desiludem da vida cristã e abandonam! Caminham até certo ponto e dizem: "Daqui não consigo mais! Cheguei no meu limite!" Amigo e Amiga do Oração da Noite, você mede esforços na acolhida, seguimento e testemunho do Reino de Deus? Qual sua medida? Jesus não nos proibe de medir, até mesmo em outra passagem ele aconselha: "se alguém pretende construir uma torre, meça bem para ver se tem condições de terminar", o que o Senhor nos adverte é que com a mesma medida com que medimos seremos medidos. Quem é generoso, multiplica seus dons, quem é mesquinho perde tudo que tem.

Mas se sinceramente chegou ao seu limite e deseja crescer mais, confie no Senhor e peça que ele alarga seu coração.

Pax!

Pe. Genivaldo

Coração de Águia...

«Considero-me como débil passarinho coberto de leve plumagem. Não sou águia; só tenho dela os olhos e o coração, mas apesar da minha extrema pequenez, atrevo-me a olhar fixamente para o Sol divino, o Sol do amor, e o meu coração sente em si todas as aspirações da águia.

O passarinho quisera voar até esse brilhante sol que fascina seus olhos. Que será dele? Morrerá de dor vendo-se impotente? Oh não! O passarinho nem sequer chega a afligir-se. Com um abandono audaz quer continuar a olhar fixamente para o seu divino sol. Nada o assusta, nem o vento nem a chuva. Se nuvens escuras vêm ocultar o Astro do Amor, o passarinho não muda de lugar; sabe que além das nuvens o seu Sol continua a brilhar, que o seu esplendor não poderá eclipsar-se nem um só momento» (1)

Somos apenas um pardal, mas temos coração de águia. Este é o mistério terrível e contraditório do homem: sentir-se, ao mesmo tempo, pardal e águia; ter um coração de águia e asas de pardal.

Que fazer? Sei que não posso voar tão alto. Nem tentarei. Nem sequer baterei as asas; entregar-me-ei às asas do vento; o vento é Deus. O resto fá-lo Ele. Sei que sou um pardal, mas sei também que, com uma grande paz, me entrego a Deus. Ele pode emprestar-me poderosas asas de águia. Haverá alguma coisa impossível para Ele?

Sei que sou um montão de ruínas e desolação; mas sei também que, se me entrego a Deus, Ele pode transformar-me numa mansão deslumbrante. Ele é Poder e Graça.»

Ignacio Larrañaga, em "Mostra-me o Teu Rosto"

O verdadeiro Sucesso...

Boa tarde,
Achei interessante esse pensamento sobre o verdadeiro sucesso na nossa vida. Partilho.


Amar a vida com intensidade é encontrar Deus nos mais simples acontecimentos do nosso cotidiano.
Com Carinho
Rosana.

Sorrir bastante e sempre;

Ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o carinho das crianças;

Ganhar a apreciação de críticas honestas e suportar a traição de falsos amigos;

Apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros, deixar o mundo um pouquinho melhor, seja por um filho, seja por um jardim cuidado ou ainda por uma condição social resgatada.

Saber que pelo menos uma vida respira melhor porque tu exististe.

Isto sim, é ter tido sucesso!

Ralph Waldo Emerson

São Timoteo e São Tito: associados à missão de Cristo



Nossa oração hoje, 26 de Janeiro de 2011, é inspirada pela graça de Deus na vida de Timoteo e Tito, frutos do trabalho missionário do Apóstolo Paulo e associados à missão de Cristo. O primeiro é judeu por parte de mãe, o Apóstolo elogia-lhe a sinceridade da fé, recordando que a herdara da mãe Eunice e da avó Loide, é companheiro de Paulo na primeira vez que este foi preso, foi colocado por ele como bispo em Éfeso e foi solicitado pelo Apóstolo quando este estava preso em Roma. O segundo, Tito, é de origem pagã, foi intermediário e facilitou a missão em Corinto, depois foi colocado com bispo em Creta e, provavelmente, foi enviado à Dalmácia. Tendo o exemplo destes dois discípulos missionários do Senhor, coloquemos-nos em oração.

1. Rezar é recordar 

Recorde diante de Deus todos os missionários que você conhece, todas as pessoas que servem na comunidade: os bispos, padres, religiosas, os leigos e leigas, e também de você, do seu encontro com Jesus Cristo, sua missão e serviço em favor do Reino. Rezemos para que nunca falte operários, que vivam com piedade e justiça, à messe do Senhor. Oremos:

Ó Deus, que ornastes São Timoteo e São Tito com as virtudes dos apóstolos, concedei-nos pela intercessão de ambos, viver neste mundo com piedade e justiça, para chegar ao céu, nosso pátria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

2. A Palavra de Deus

Como Primeira leitura, a memória dos santos propõe duas opções: 2Timoteo 1,1-8 ou Tito 1,1-5. Como é fácil de intuir, a primeira opção refere-se a Timoteo e a segunda a Tito. De 2Tm 1,1-8, destaca-se o apostolado como "desígnio de Deus referente à promessa de vida que temos em Cristo Jesus" (v.1); a amizade, solidariedade e comunhão na oração e sofrimento entre os colaboradores de raízes comuns (v.3-4); a fé sincera que Timoteo herdara da avó e da mãe (v.5); e a exortação para que reavivando o dom Deus que é a participação no ministério apostólico, fortificando-se em Deus, passa exerce-lo com toda coragem e fortaleza, sofrendo pelo Evangelho (v.6-8). De Tt 1,1-5 destaca-se o apostolado como serviço a Deus para levar a salvação a todos e fazer os eleitos a verdade da piedade que se apóia na esperança da vida eterna (v.1-3); a fé comum entre o apóstolo que comunicou o fiel que recebeu a mensagem (v.4); e a missão de constituir e prover as comunidades de coordenadores que garanta a elas a ligação com os Apóstolos (v.5).

O Salmo Responsorial é o 95(96) e encontra-se como opção no Comum para os missionários. Todos os seus versos podem ser uma bonita inspiração para uma vida missionária. Destaco três coisas: a consciência que "Reina o Senhor!" De que "Ele firmou o universo inabalável, e os povos julga com justiça" (v.10); o cantar e o bendizer o seu nome (v.1-2); e o comprometer-se com Deus "Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!"(v.2a-3). O discípulo missionário é um herdeiro do Reino de Deus, por isso canta alegre e bendiz ao Senhor e trabalha com alegria neste Reino. 

O Evangelho Lucas 10,1-9 apresenta a raiz comum dos missionários: a missão de Cristo. Nosso missão está na missão de Cristo, os missionários são enviados onde Cristo mesmo deve estar (v.1); é uma missão em colaboração "dois a dois"; participa do sentido de urgência e partilha a mesma mensagem: "o Reino de Deus está próximo!" e deve trazer os sinais de cura e libertação da chegada do Reino; exige desprendimento e liberdade.

3.Reflexão

É comum, ao descobrirmos mais a vida da Igreja, ficarmos cheios de admiração pelas pessoas que trabalham na Igreja, dos grandes missionários. Ficamos orgulhosos de uma Madre Teresa, de um Padre Cícero e frei Damião, de João Paulo II, Padre Ezequiel ou das muitas pessoas de nossas comunidades. Assim podemos imaginar a admiração, gratidão e orgulho de Timoteo e Tito pelo grande Apóstolo das Gentes, e também podemos imaginar a alegria deles em poder fazer parte da mesma missão: colaborar nela. É amigos e amigas do Oração da Noite, nós, cada um de nós, como Timoteo e Tito, não somos apenas associados e temos uma fé comum, a mesma esperança e a mesma missão dos grandes missionários, mas se olharmos mais profundamente, veremos somos associados, com eles, à mesma fé, esperança e missão de Cristo Jesus. Então veremos que somos, cada um de nós, eu e você, amados e escolhidos por Deus para sermos alegres trabalhadores na sua messe: "Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!", trabalhar no Reino de Deus. Assim, para nós cabe a mesma exortação de Paulo a Timoteo: reavivamos o dom que recebemos de Deus!

"Vai missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor!"

Pax!

Padre Genivaldo



Conversão de São Paulo: para o amor sempre fiel de Deus não há limites!

Neste 25 de Janeiro de 2011, Deus nos convida à oração, à meditação de sua Palavra na liturgia e na vida do Apóstolo Paulo. Neste acontecimento de importância vital para Igreja, somos instados à celebrar o poder da graça divina que é capaz de transformar um perseguidor em Colaborador da obra de Salvação: não há limites para o amor sempre fiel de Deus e para o poder de sua graça.


1. Rezar é recordar
Coloque-se em oração, confie na presença de Deus na sua vida e orando em você. Hoje de forma especial lembremos-nos das pessoas que não amamos o bastante, das pessoas que competem conosco e nos perseguem, das pessoas que perseguem e oprimem outras porcausa da religião e crença, das pessoas que obstinadamente continuam num caminho de violência e opressão; lembremos-nos também da Igreja, dos missionários e pastores, que Deus sempre a conduza por meio de homens e mulheres com as virtudes dos Apóstolos. Oremos:
Ó Deus que instruístes o mundo inteiro pela pregação do apóstolo são Paulo, daí-nos, ao celebrar hoje sua conversão, caminhar para vós seguindo seus exemplos, e ser no mundo testemunhas do Evangelho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

2. A Palavra de Deus
A Palavra de Deus na festa da Conversão do Apóstolo Paulo está em Atos dos Apóstolos 22,3-16, na qual o próprio Apóstolo relata o acontecimento de sua iluminação e chamado para ser testemunha do Evangelho diante de Israelitas e pagãos (coloca-se como opção o relato de At 9,1-22), mas de qualquer forma se destaca a grande mudança de perseguidor a Apóstolo de Cristo: "persegui até a morte os que seguiam este Caminho, prendendo homens e mulheres e jogando-os na prisão...de repente uma grande luz que vinha do céu brilhou ao redor de mim... Um certo Ananias (...) veio encontrar-me e disse: 'O Deus de nossos antepassados escolheu-te para conheceres a sua vontade, veres o Justo e ouvires a sua própria voz. Porque tu serás a sua testemunha diante de todos os homens, daquilo que vistes e ouvistes'" (22,4.12.14-15). 
O Salmo 116 (117), o mais breve do Saltério, contando apenas dois versículos - cujo o refrão é o v.15 do do Evangelho proposto para a celebração desta festa, Marcos 16,15-18: "Ide pelo mundo inteiro e a todos pregai o Evangelho!" - convida todas as gentes a cantar louvores ao Senhor e festeja-lo, "pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!". Este Salmo dá o contexto certo da festa: o amor sempre fiel e comprovado de nosso Deus que deseja a salvação de todas as pessoas. Por isso, Ele elege, toca o coração, chama e envia apóstolos e apóstolas a pregar o Evangelho. Toda conversão e mudança de coração se dá porcausa e no amor sempre fiel de Deus que conduz e proteje sua Igreja, para que ela seja sinal e Caminho de salvação de todos povos e pessoas.

3. Reflexão
Quando me coloco a meditar no acontecimento da Conversão de Paulo sempre me pergunto se foi um acontecimento isolado e repentino ou um processo que culminou nesta iluminação. Meu palpite é que foi um processo. Sei que toda conversão, e a de Paulo, em particular, é um acontecimento gratuito e generoso de Deus, é iniciativa Dele, mas mesmo assim me ponho a perguntar qual a contribuição humana, pois também sei que a graça de Deus não acontece apesar de nós, mas em nós e conosco. Então vejo duas coisas que podem ter sido decisivas para este acontecimento. A primeira é a oração da Igreja, basta ler Atos dos Apóstolos e veremos uma Igreja perseverante na oração (Cf. Atos 1,14), então podemos supor que esta Igreja, seguindo o mandamento de Cristo: "Amai vossos inimigos, rezai pelos que vos perseguem" (Mateus 5,44), rezava por aquele que inspirava ameaças e temor aos seguidores de Jesus, podemos supor que o próprio Filho, perseguido nos seus seguidores, e que sempre está "na presença do Pai em nosso favor" (Hebreus 9,25; cf. João 17), intercedia por Saulo. A Segunda coisa que penso ter sido decisiva para conversão de Saulo foi o testemunho (=Martírio) dos cristãos, no modo como viviam e morriam por Cristo, de modo especial destaca-se Estevão, Saulo esteve presente e consentia na sua execução, depois dele, quantos que ele viu morrer porcausa de Cristo? Quantos testemunhos de fé e o amor a Cristo diante da morte ele presenciou?

Assim, amigos e amigas do blog e do programa Oração da Noite, se como dissemos no começo, celebrar a Conversão de Paulo é celebrar o amor sempre fiel de Deus e o poder de sua graça que não tem limites, mas que pode transformar corações e pessoas de inimigas e perseguidoras em amigas e colaboradoras de Cristo. Então celebrar esta festa é confiar ao poder de Deus todas as pessoas que conhecemos, não desistir de ninguém: Deus pode transformar seus corações. Mas é também rezar e testemunhar diante delas o amor sempre fiel de Deus em Cristo Jesus.

Pax!
Padre Genivaldo Ubinge

O Espírito sopra onde quer! Mansidão e abertura na busca da verdade!

Convido você à oração. Rezar com a Palavra de Deus proposta par nosso Liturgia de hoje. Nesta Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011. A Palavra está nas leituras da Missa (Hebreus 9.15.24-28; Salmo 97 (98) e Evangelho Segundo Marcos 3,22-30), mas também podemos contemplar a Palavra na vida, na sua vida e na vida de homens e mulheres que a viveram intensamente, hoje na memória de São Francisco Sales, nascido em 1567, formado em direito, padre e bispo, desempenhou seu apostolado em Genebra, em meio ao Calvinista, com tolerância, amabilidade e mansidão, espírito incansável reconduziu muitas pessoas à fé católica. Na sua espiritualidade o amor é essência!

1. Rezar é recordar

Recorde diante de Deus sua vida, recolha seus sentimentos e preocupações, alegrias, conquistas e esperanças; tristezas, fracassos e preocupações. Confie em Deus e faça seu pedido.

Oremos: Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 

2. A Palavra de Deus

Da Carta aos Hebreus, escrito para animar os cristãos tímidos e desanimados, temos a inspiração do v.28: "Cristo, oferecido uma vez por todas, para tirar os pecados da multidão, aparecerá uma segunda vez, fora do pecado, para salvar aqueles que o esperam". Para o autor da Carta aos Hebreus, Cristo é a realização perfeita das promessas de Deus, a Antigo Testamento, com suas figuras, entre as quais o Templo, era apenas figuras, sombras desta realidade plena: Cristo. Ele insiste nisso aos seus leitores que estavam envergonhados pela humanidade frágil de Cristo, que morreu na Cruz. Então explica que a Cruz por qual passou era o Verdadeiro Sacrifício que expia pecados, por meio deste, Cristo entrou no Santuário verdadeiro, o Céu, e intercede a nosso favor. A nós cabe esperar por ele na certeza que ele vem nos salvar.

O Salmo 97 (98) Canta louvores e convida o povo a aclamar alegremente Deus que vem salvar. No v.3a aponta a razão do louvor: "recordou seu amor sempre fiel!" Deus lembra-se sempre de seu amor por nós. Nele Devemos esperar.

No Evangelho os letrados e entendidos, visando desacreditar na base a ação de Jesus, atribuem-na a Satanás. É uma cegueira obstinada que nem percebe o absurdo da própria acusação. Parece que o importante e con-vencer o adversário e não buscar a verdade. Deus quer salvar a todos, mas para isso precisa da abertura e do desejo e abertura de todos nós. O fechamento nas próprias ideias e percepção pode fechar-nos para ação do Espírito Santo. Este Evangelho insta-nos a manter nossa mente e corações abertos para a ação misteriosa de Deus e não querer prender Deus em nossos conceitos e ideias que temos dele. Uma Palavra tão importante em realidades como as nossas em que temos que conviver com pessoas tão diferentes e com tantas religiões e interpretações da vida cristã. Saber acolher a manifestação de Deus em cada pessoa, ser tolerante e com mansidão buscar a verdade juntos. Neste sentido, São Francisco Sales é importante exemplo: manso e tolerante soube conduzir muitas pessoas a Deus.

Pax!

Pe. Genivaldo Ubinge.

Deixe a Luz do Céu entrar e Caminhe na Luz - III Domingo do Tempo Comum

Convido você amigo leitor do blog e ouvinte do progrma oração da noite a meditação diária da liturgia. Hoje III Domingo do Tempo Comum. O Tempo Comum é o tempo mais longo na da celebração da Igreja, consta de 33 ou 34 semanas e está dividido em duas partes, depois do tempo do Natal e atá das Cinzas depois de Pentecostes culminando no Domingo de Cristo Rei (Domingo anterior ao I Domingo do Advento). Neste Tempo Litúrgico aprofundamos e seguimos Cristo na sua Vida e Missão, iluminando os vários acontecimentos e realidades da vida da Comunidade e de nossas vidas. Nesta primeira parte, que segue o Batismo do Senhor, o convite é contemplar Jesus no início de sua Missão (anunciar o Reino), aprofundar suas opções e celebrar Nele nossa missão e opção pelo Reino. No II Domingo Jesus que havia recebido em favor o testemunho do Pai, é apresentado e testemunhado por São João Batista. Seguindo, o III Domingo apresenta Jesus anunciando a Boa Nova do Reino - como luz que brilha nas trevas - e apontando para a resposta que espera de nós: a converão! Em nossa partilha, vamos seguir os pontos: 1. Comentandos as orações, que são basicamente três: oração do dia, sobre oferendas e pós comunhão; 2. Comentário das leituras e 3. Mensagem.
1. Orações: no oração do dia, também chamada coleta, há uma proclamação da eternidade, onipotencia e amorosidade de Deus: Deus é sempre, está fora do tempo e vê tudo na totalidade e ele é todo-poderoso e nos ama, o que inspira confiança e segurança nele. Assim, apenas ele é capaz de, dirigindo uma vida, conduzi-la ao bom termo. Daí a súplica: "conduzi nossa vida segundo vosso amor", amor manifestado em Cristo Jesus, tanto mostrou como nos ama quanto mostou na vida de Cristo o modo de viver segundo o seu amor, por isso a oração pede para que "em nome do vosso Filho", possamos "frutificar em boas obras", fazer coisas boas, mas principalmente fazer-se boa obra de Deus. O que muito lembra a afirmação de Paulo em Filipenses: é Deus que realiza em nós o querer e o fazer. A Oração sobre oferenda suplica salvação e a pós-comunhão inspira gratidão pelos dons que o Senhor nos concede.
2. As leituras propostas são Isaías 8,23b-9,3; Salmo 26 (27),1.13.14; 1Corintios 1,10-13.17; Evangelho Segundo Mateus 4,12-23.
A passagem de Isaías é uma profecia referente a libertação de parte do povo de Deus (Israel, Reino do Norte) da dominção assíria: para os que "habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu" (9,1). Essa libertação se dará pelo reinado de alguém enviado por Deus e é marcada por grande alegria e felicidade, vivenciada pelo resgaste da dignidade e fim de humilhante opressão.
O Salmo 26 (27) retrada uma grande confiança - mesmo que exército se acampe contra mim - "O Senhor é minha luz e salvação; de quem terei medo?" E ao mesmo tempo invocação de coragem: "Espera no Senhor e tem coragem!" O que revela um interior divido e lutando com as armas da fé contra o medo. Merece destaque o v.13: "Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes". Ele expressa o desejo/confiança de toda pessoa que busca uma vida correta.
A passagem Primeira Carta aos Corintios, é bom lembrar que a Segunda Leitura da Missa no Tempo Comum é contíua, traz uma das difíceis situações que o Apóstolo vai enfretar nesta comunidade, tão rica em dons e tão rica em problemas, trata-se da divisão em partidos dos membros da comunidade. Aqui a divisão é expressada e causada pela 'preferencia' que cada um tem por pregadores diferentes; por isso o apelo ao pensamento concorde e o apontar para Cristo Crucificado como inspiração de superação destas divisões.
O Evangelho apresenta-nos Senhor no início de sua missão: anunciar o Reino e traz a resposta e condição de acolhida a este anúncio: conversão (deixar) e seguimento. Distingue-se na passagem alguns elementos: a) o local geográfico/profético do início: "Galileia dos pagãos": as antigas populações que já foram humilhadas pela colonização assíria (1a. Leitura) agora sofre a humilhação e preconceito dos judeus do sul, ao escolher este local para início da missão de seu Filho, o Pai mostra que veio buscar e salvar o que estava perdido; b) o conteúdo: a proximmidade do Reino dos Céus: luz que brilha na escuridão; c) e a resposta esperada diante do anuncio/chamado: conversão!
3. Podemos reunir todos os elementos da Palavra de Deus neste Domingo do seguinte modo: ao povo que imerso na escuridão e sombra da morte (o pecado) mas desejoso de luz e salvação, Deus, no seu amor, manisfesta Salvação em Jesus Cristo. Ele brilha no como luz nas trevas. Ele anuncia o Reino, preparado, pelo amor do Pai, está próximo. A resposta pedida é a conversão, seguimento e comprometimento com o Reino. Como os primeiros discípulos: Deixaram e seguiram para ser pescadores de homens. Este processo é contínuo da vida do cristão. E tudo começã pela conversão!
A proximidade e o distanciamento do Reino dos céus, a iluminação em Deus é vivida pela abertura e desejo de converão: Deus não vem para confirmar nossas obras e pensamentos, para ratificar o nosso modo de fazer as coisas, de condizir nossa vida, para se 'encaixar' em nosso sistema ou dançar de acordo com nosso ritmo. Ele vem para nos dizer como devemos agir e pensar, corrigir nosso modo de fazer as coisas e de conduzir nossa vida. Veio para subverter, virar de pernas pro ar nosso sistema.
Converter-se é armar-se de Luz. É um caminhar constante como filhos da luz. A comunidade de Corintios nos ensina que devemso ficar sempre atentos: depois de acolher o anúncio da salvação, fazer grandes progressos neste caminho, esquece de Cristo, as preferencias de cada um começa a falar mais alto. Então, "eu prefiro a 'segurança' em Cefas"; "eu não, eu prefiro a eloquencia de Apolo, do jeito como ele mexe com a gente!"... Quando não Cristo, e Cristo Crucificado a conduzir-nos para a mudança de vida, então divide-se a comunidade em partidos, divide-se Cristo.

Em qual situação o anúncio desta palavra encontra você? Imerso no pecado? Escolhendo pregações que mais lhe agrada? Oscilante no caminho? Não importa: escute o Cristo: "Convertei-vos!"   

Amor que liberta...

♫Amor imenso amor profundo, amor verdadedeiro...
Amor sem medida, amor constante, amor por inteiro...
Assim é o amor de Jesus, Assim é o amor de Jesus...♫


Inspirados por essa belíssima canção reflitamos sobre a libertação que o amor de Cristo nos proporciona...


«Que significa amar?

Amar um ser é esperar nele para sempre.


Amar um ser é não o julgar; julgar um ser é identificá-lo com aquilo que dele se conhece: «Agora, conheço-te. Agora julgo-te. Sei aquilo que vales»... Isto representa matar um ser.
Amar um ser é esperar sempre dele algo de novo, algo de melhor.

Se bem leio no Evangelho, poderei concluir da maneira pela qual Jesus saiu ao encontro dos homens e os amou e enriqueceu, que Ele sempre os considerou crianças, crianças que não haviam crescido convenientemente, que não haviam sido suficientemente amadas.

Cristo nunca os identificou com aquilo que tinham feito até então.

Pensai, por exemplo, em Maria Madalena: Cristo esperava dela algo que ninguém tinha conseguido descobrir e amou-a tanto, perdoou-lhe tão generosamente que dela obteve o amor mais puro e mais fiel e, admirados, todos à sua volta comentavam: «Será possível que ela seja assim?! Tínhamo-la julgado, pensávamos conhecê-la, haviamo-la condenado e tudo porque nunca fora convenientemente amada...»


Cristo amou-a com tal perfeição que a tornou aquilo que os outros, pobres e desconfiados, demasiado avarentos de amor, não tinham sido capazes de suscitar nela.


Cristo aguardava, esperava tudo de toda a gente. Fazia surgir, ao Seu redor, vocações, amizades e generosidades; e todos os que supunham conhecer de longa data aqueles personagens, ficavam atónitos: «Como? Zaqueu tornou-se generoso? Maria Madalena tornou-se pura e fiel? Tomé tornou-se crente? Mateus, o publicano, feito Apóstolo? E todos esses pobres, todos esses pecadores se transformaram em apóstolos e santos?... Como é possível?»


Alguém os tinha amado, tinha acreditado neles.


Alguém não havia repetido o que nós dizemos: «Não há nada a fazer dele, nada se conseguirá. Tentei tudo. Não quero tornar a vê-lo. Não volto a escrever. É perder tempo...»


Cristo foi ao encontro de cada um deles, dizendo: «Só porque não foi amado o bastante é que se tornou assim mau. Se o amassem mais, seria melhor. Se tivessem sido mais delicados, mais generosos, mais afetuosos para com ele, ele teria conseguido libertar-se daquela armadura, daquela carapaça de que se revestiu para não sofrer tanto»...

Louis Evely, em "Fraternidade e Evangelho"

Fonte: Abrigo dos Sábios

Que eu vos ofereça com alegria a flor dos meus anos...

...a fim de que a transformeis em um fruto incorruptível na Eternidade”.(C.Demia)




 Bom dia queridos visitantes,
 
Visitando o orkut da querida Ir. Maria, que encontra-se de férias junto de sua família e de suas irmãs de congregação, quis compartilhar aqui as belas fotos das flores e do lindo verde cultivados no Recanto Pascal, local de formação das Irmãs de São Carlos de Lyon na Cidade de Maringá/PR.


Com Carinho....
Rosana...




Fotos: Ir. Maria.
 

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 "É apenas com o coração que se pode ver direito; o essencial é invisível aos olhos." ( Antoine de Saint Exupéry )

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 "Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las." (Augusto Cury)

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 "Que a nossa mensagem seja a nossa própria vida." (Mahatma Gandhi)

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 "Feliz de quem atravessa a vida tendo mil razões para viver."  ( Dom Helder)

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 Sorrisos de Deus...

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 Sempre há flores para aqueles que querem vê-las." (Henri Matisse)

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 "A fragrância sempre permanece na mão de quem oferece flores."(Hadia Bejar)

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 "Podem nos tirar as flores, mas nunca a primavera." (Eduardo Galeano)

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 "A terra sorri nas flores." (E. E. Cummings)

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 "A terra é insultada e oferece suas flores como resposta." (Rabindranath Tagore)

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A velhice e as perdas naturais...

 

 

 

O tempo passou e a velhice chegou. E agora?

A juventude é um período que favorece muitas fugas. A vitalidade do corpo, a vida agitada, os muitos compromissos, as múltiplas possibilidades, tudo faz com que esse tempo da vida seja naturalmente dinâmico. A impulsividade é a marca dessa fase.

Com o passar do tempo, essa dinâmica vai se transformando. Vamos ficando mais lentos, mais criteriosos, e o leque que antes era formado de inúmeras possibilidades vai se tornando mais estreito.

São as estações da vida e suas mudanças constantes. São os encaminhamentos naturais do tempo a nos conduzir ao lugar da pergunta - E agora? O tempo passou e a velhice chegou. E agora?

A escritora mineira Adélia Prado fala, de forma muito interessante, dos impactos da velhice na vida humana. No poema “Pedido de adoção”, a escritora identifica na personagem a saudade de ter a mãe. Esta orfandade é reconhecida no auge da velhice, momento da vida em que os limites a aprisionam fazendo-a querer os mesmos cuidados que as crianças. Veja com que beleza e simplicidade a autora faz a leitura desse sentimento.

Estou com muita saudade

de ter mãe,

pele vincada,

cabelos para trás,

os dedos cheios de nós,

tão velha,

quase podendo ser a mãe de Deus,

– não fosse tão pecadora.

Mas esta velha sou eu,

minha mãe morreu na roça,

os olhos cheios de brilho,

a cara cheia de susto.

Ó meu Deus, pensava

que só de crianças se falava:

as órfãs.

O sentimento da orfandade lhe confere a coragem de querer o retorno no tempo, de driblar a crueza de sua idade e reivindicar o direito de ter um colo onde deitar a cabeça e receber os cuidados maternos.

A personagem manifesta o desejo de voltar a se enrolar no tecido da descendência, como se quisesse suturar sua carne já envelhecida à carne jovem de sua mãe, que só existe em suas saudades, e assim rejuvenescer.

É a personagem diante do fato inevitável de que o tempo passou e que agora, velha, como um dia estivera sua mãe, reconhece em sua alma a mesma condição em que costumamos classificar as crianças órfãs.

A personagem e a velhice. Destino inevitável que os pés humanos encontrarão ao longo da existência. Não há outro jeito. É regra da vida. Envelhecer é um processo natural. O corpo, que antes possuía uma vitalidade extraordinária, aos poucos, bem aos poucos, vai se curvando aos ditames do tempo. Estamos expostos aos efeitos do chronos, o tempo que passa.

Desde o nascimento, o corpo se encaminha para o seu processo final. Nasce direcionado para o fim, uma vez que o seu percurso terá como meta a sua desmaterialização.

Durante esse percurso viverá as diversas fases da vida, extraindo de cada uma delas suas possibilidades e seus limites.

(Trecho do livro "Quando o sofrimento bater à sua porta" de padre Fábio de Melo)

Abre a porta à esperança...

Ter esperança
é acreditar num futuro de redenção,
mesmo no meio das realidades mais tristes.
Ter esperança é não desistir de si próprio.
Ter esperança é confiar
que Deus pode transformar tudo.
Ele há-de encher a nossa alma de alegria,
se deixarmos que a Esperança
more no nosso coração.

Mantém a lucidez de espírito.
Não deixes que a tua alma seja toldada
pelas nuvens negras que passam
no firmamento do teu coração.

Quem consegue ver um raio de luz
por entre a neblina dos dias,
quem não deixa de acreditar na Luz,
mesmo que se encontre
na mais profunda das tristezas,
há-de encontrar no meio de todas as contrariedades
e da infelicidade o caminho para a libertação.
A capacidade de encontrar este caminho
nos momentos em que te sentes mais magoado,
desiludido ou desesperado
é o lado mais belo da arte de viver.

Cada um de nós carrega dentro de si
o paraíso para onde caminha.
E sendo assim, toda a caminhada
pode já significar uma antecipação do paraíso em si.
Mesmo que o céu da tua consciência
esteja coberto de nuvens negras
a anunciar tempestade,
nunca te esqueças que na tua alma
há um sol que brilha sempre.O lugar que Deus habita dentro de ti
é um céu límpido e azul,
marcado pela claridade.
 

Anselm Grün, em "Em cada dia... um caminho para a felicidade"

Acalme meu passo, Senhor...

Acalme meu passo, Senhor desacelere as batidas do meu coração, acalmando minha mente.

Diminua meu ritmo apressado com uma visão da eternidade do tempo.

Em meio às confusões do dia a dia,dê-me a tranqüilidade das montanhas.

Retire a tensão dos meus músculos e nervos com a música tranqüilizante dos rios de águas constantes que vivem em minhas lembranças.

Ajude-me a conhecer o poder mágico e reparador do sono.

Ensina-me a arte de tirar pequenas férias: reduzir o meu ritmo para contemplar uma flor, papear com um amigo, afagar uma criança, ler um poema, ouvir uma música preferida.

Acalme meu passo, Senhor, para que eu possa perceber no meio do incessante laborcotidiano dos ruídos, lutas, alegrias, cansaços ou desalentos, a Tua presença constante no meu coração.

Acalme meu passo, Senhor, para que eu possa entoar o cântico da esperança, sorrir para o meu próximo e calar-me para escutar a Tua voz.

Acalme meu passo, Senhor, e inspire-me a enterrar minhas raízes no solo dos valores duradouros da vida, para que eu possa crescer até as estrelas do meu destino maior.

Obrigado Senhor, pelo dia de hoje, pela família que me deste, meu trabalho,amigos,e sobretudo pela Tua presença em minha vida.