As Completas








Qualquer que seja a sua situação, o homem não pode considerar a vida amiga, se não tiver outro como amigo. Se possuímos tais amigos, é preciso rezar para os conservar. Se, porém, não os possuímos, é preciso orar para os conseguir (Santo Agostinho, Carta 130, 4.13)




                                Introdução



Aprofundando a vida cristã descobrimos o grande valor da oração. Orar é enraizar o coração em Deus. E, ali enraizados, nossa vida pessoal, familiar e social floresce e dá frutos de “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (cf. Rm 14, 17s).


Todas pessoas têm necessidade de oração, duma forma ou de outra, todos rezamos. E por necessidade vamos, pouco a pouco desenvolvendo por nossa conta métodos de oração. Criamos, assistidos pelo Espírito que ora em nós , a linguagem (gestos, tempos, expressões...) na nossa relação com Deus.

Muitas pessoas, porém, têm sede de mais. Querem crescer na vida de oração, na intimidade com Deus. E como a oração nos une também às outras pessoas, anseiam do mesmo modo por modalidades de oração comunitária. A oração em comum, com efeito, tem grande força, pois, “se dois de vocês na terra estiverem de acordo sobre qualquer coisa que queiram pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está no céu.. onde duas ou três pessoas estiverem reunidas em meu nome, eu estou aí no meio delas” (Mt 18,19-20).

Oração comum urgente é a oração em família. Todas as pessoas, certamente, rezam por sua família, mas é raro encontrar uma família que se reúne para rezar em comum. Penso que isso ocorra um pouco por falta de métodos de oração. Neste sentido o terço tem sido o baluarte de muitas famílias. Mas, visto que tantas pessoas solicitam, penso ser necessário oferecer outras formas de oração. E isso vem me ocupando há tempos: como e quais métodos de oração oferecer ao povo Deus?
Na minha vida pessoal a Liturgia das Horas - unida à leitura orante da bíblia, à busca silenciosa de Deus e ao testemunho dos santos e santas (e também de alguns grandes pecadores) – tem sido de grande ajuda na intimidade com Deus e com os irmãos. Ela é uma fonte privilegiada de encontro com a Palavra de Deus, especialmente pelos Salmos; ela nos insere na tradição da Igreja e dá ritmo ao nosso dia com louvor e súplica a Deus. E por isso, veio-me o desejo de oferecê-la às famílias cristãs como meio delas reunirem seus membros para rezarem juntos.


A idéia me pareceu boa, mas não sem dificuldades; entre as principais estão: o preço dos livros, os horários diferentes dos membros da família, as melodias dos Salmos e hinos . E isso, o desejo de partilhar essa experiência e as dificuldades de o fazer, vem me ocupando sem saber como resolver...

Até que, estando num encontro sobre os Salmos, conheci o recém-lançado CD Oração da Noite , gravado a partir do sucesso da experiência da Ir. Neusa Bresiani, pddm que diariamente encerrava a programação da rádio brasiliense Nova Aliança com a oração das Completas cantada no estilo popular do Ofício Divino das Comunidades. Recebi-o como resposta ao meu desejo de aproximar mais a Liturgia das Horas do povo cristão.

A noite é um momento especial para a oração. O nosso Senhor retirava-se para rezar durante a noite, místicos de todas as gerações e religiões escondiam-se na noite para estar com Deus; a noite evoca a incerteza, o medo e a esperança do novo dia; um dia todos nós adormeceremos no sono da morte aguardando nascer para o Dia Eterno; na noite revemos a vida, os trabalhos realizados durante o dia, fazemos planos... É momento de colocar tudo no coração de Deus e renovar nele a nossa confiança.


Além disso, se durante o dia é mais difícil um horário comum para reunir a família em oração, a noite todos voltam para casa e pode ser mais fácil reservar ao menos uma noite na semana para a oração em família.



Assim, essa oração que você recebe em mãos é um convite para conhecer um novo modo de rezar. Útil para oração pessoal e muito bom para oração em família ou pequenos grupos. Se você já o conhece, é uma chance para o aprofundar e vê-lo de um novo modo. É um convite à oração.



Julguei de proveito fazer uma – nos planos iniciais, breve, mas que acabou se estendo além do esperado – exposição sobre oração e vida cristã; apresentar um comentário sobre cada momento desta oração no intenção de ajudar a celebrá-los melhor ; para, então trazer a oração das Completas, que está em duas partes, na primeira o ordinário (os elementos comuns para todas as noites) e na segunda os roteiros para cada noite da semana; e ao fim três apêndices sobre a oração, respectivamente, os degraus da Lectio Divina, um comentário do Pai Nosso feito por Santo Agostinho e um texto sobre o valor do silêncio.


Se essa introdução não desanimou você, desejo-lhe boa oração.  
 

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Para alcançarmos a vida feliz,
                                                                              a verdadeira Vida nos ensinou a orar.
                                                                                                             Santo Agostinho








A oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria.   (Santa Teresinha do Menino Jesus).



O desejo de uma comunhão com Deus foi colocado no coração humano há tempos sem fim. O mistério dessa comunhão atinge o que há de mais íntimo e profundo no nosso ser.
Irmão Roger (Taizé).



As Completas são a última oração do dia, e se rezam antes do descanso noturno, mesmo se passada a meia-noite, se for o caso.
GLH 84.


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I. A oração e vida cristã




É fundamental na vida cristã...



A oração é momento fundamental da vida cristã . Pois, é somente “numa relação viva e pessoal com o Deus vivo e verdadeiro” , experimentando-O como Pai “compassivo e piedoso, paciente, misericordioso e fiel” (Sl 86,15), que se pode acolher e viver suas promessas e mandamentos.



... para experimentar Deus como fonte de amor...



É na oração que, comprometidos com a libertação das pessoas, como Moisés, pouco a pouco vamos descobrindo a face de Deus:

[...] Moisés... levantou-se de madrugada e subiu à montanha do Sinai, como Iahweh lhe havia ordenado. Iahweh desceu em uma nuvem e ali esteve junto dele. Ele invocou o nome de Iahweh. Iahweh passou diante dele, e ele proclamou: ‘Iahweh! Iahweh... Deus de ternura e de piedade, lento para a cólera, rico em graça e em fidelidade; que guarda sua graça a milhares, tolera a falta, a transgressão e o pecado, mas a ninguém deixa impune e castiga a falta dos pais nos filhos e nos filhos dos seus filhos, até a terceira e a quarta geração’. Imediatamente Moisés caiu de joelhos por terra e adorou; depois ele disse: ‘Iahweh, se agora encontrei graças aos teus olhos, continua mesmo que este povo seja de cerviz dura. Perdoa as nossas faltas e os nossos pecados, e toma-nos por tua herança’ .
 
... nos preparar pela conversão para acolher o seu Reino...


Na oração, ao mesmo tempo em que elevamos a Deus nossas súplicas e pedidos , Ele desperta e conserva em nós o desejo daquilo que promete; e, assim, nos torna “capazes de receber o que se prepara para nos dar – o que é imensamente grande. Nós somos, porém, pequenos e estreitos demais para recebê-lo . Deste modo a oração é resposta ao convite de Deus:“alargas o espaço da tua tenda, estende as cortinas das tuas moradas, não te detenhas, alonga as cordas, reforça as estacas” (Is 54,2). Orar é preparar a nossa vida para acolher o dom de Deus, o seu Reino. Por isso a oração implica sempre busca de conversão e luta espiritual .

.discernir e realizar sua vontade..

A oração é também momento de inspiração e discernimento, ânimo e fortalecimento para vivermos os mandamentos de Deus. Essa é a experiência do orante bíblico que encontramos especialmente nos Salmos: “Ensina-me teus caminhos e caminharei segundo tua verdade; unifica meu coração para temer o teu nome” (Sl 86,11), “eu corro no caminho dos teus mandamentos, pois tu dilatas o meu coração” (Sl 119,32).




Da relação entre oração e vida cristã – que é fazer a vontade do Pai em Jesus Cristo na vida diária, no encontro com as pessoas, na vida familiar (...) – os bispos latino-americanos nos ensinam:

Os cidadãos deste povo [de Deus] devem caminhar na terra, mas como cidadãos do céu, com seus corações enraizados em Deus, através da oração e da contemplação. Esta atitude não significa fuga diante do terreno, mas condição para entrega fecunda às pessoas. Porque quem não aprendeu a adorar a vontade do Pai no silêncio da oração dificilmente conseguirá fazê-lo quando sua condição de irmão lhe pedir renúncia, dor e humilhação (DP 251) .

A oração é fruto do encontro Palavra e vida


A oração é fruto do confronto da nossa realidade com a Palavra de Deus. Estar atentos aos acontecimentos da vida e ao modo como eles nos afetam, apresentá-los ao Pai, considerando-os à luz da memória dos gestos e palavras, entrega, morte e ressurreição de Jesus Cristo, é rezar. Diante das circunstâncias de nossas vidas e o rosto amoroso de Deus revelado em Jesus Cristo, suas promessas e ensinamentos surgem em nós emoções, sentimentos e desejos, colocá-los com confiança e abertura no coração de Deus, é rezar.


As pessoas da bíblia rezavam

A oração, com efeito, acompanha toda a história da salvação como um apelo recíproco entre Deus e o homem; assim vemos acontecer com Abraão, Jacó, Moisés, Davi, os profetas...

Os Salmos são sua melhor expressão

A obra-prima, porém, da oração no Antigo Testamento são os Salmos . “Esplêndidos poemas” compostos “sob inspiração do Espírito Santo ” os Salmos estendem-se a todas as dimensões da história e da vida pessoal e comunitária, celebrando as promessas de Deus já realizadas e na expectativa de sua plena realização . Rezados e realizados por Cristo, os Salmos são um elemento essencial e permanente da oração de sua Igreja, adequados às pessoas de qualquer condição e tempo.



Por sua origem, inspirados pelo Espírito Santo, os Salmos elevam mais facilmente a Deus a mente e os corações dos orantes, despertam neles “santos e piedosos afetos”, ajudam-nos “maravilhosamente a agradecer na prosperidade” e a encontrar, “ na adversidade, consolo e fortaleza de ânimo ”. Os Salmos são ricos de experiências humanas nas quais Deus surge como salvador da pessoa e do povo. Neles os orantes aparecem como seres humanos de verdade; gente que sente raiva, decepciona-se com Deus, ressente-se e protesta diante da dor; mas também como gente que se compreende na Aliança com Deus e, por isso, suplica-lhe e renova nele a confiança, pois, sabem que Deus é muito maior que nossas dores e ressentimentos e é capaz de transformá-los. Por tudo isso, “as nossas alegrias e tristezas, a nossa confiança em Deus, a nossa sede e mesmo as nossas angústias encontram uma forma de expressão nos salmos ”.

Jesus orou e ensinou aos seus discípulos a orar...


Contudo, é no Filho de Deus , que, feito filho de Maria, rezou com coração humano, que temos o modelo perfeito da oração. Com ele aprendemos a rezar numa atitude filial, que implica uma adesão amorosa à vontade do Pai até a Cruz e uma confiança absoluta de ter ouvida sua prece. “Jesus ensina seus discípulos a orar com o coração purificado, com fé viva e perseverante, com audácia filial. Convidando-os à vigilância e os incitando a apresentar seus pedidos a Deus em seu Nome ”.

Em seu Nome, dirigindo-se a Deus Pai, no Espírito...


Em geral, dirigimos a oração ao Pai ou a Jesus, sobretudo invocando seu Santo Nome; também invocamos o Espírito Santo como Mestre interior da oração, pois "ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor a não ser no Espírito Santo" (1Cor 12,3). O Espírito Santo, presente e atuante na oração de Jesus , continua na sua Igreja e em cada pessoa e lhes recorda tudo o que Jesus disse, educando-os também para a oração.

E assim a Igreja continua Sua oração ao longo do tempo...


Os filhos de Deus regenerados no Filho pelo Espírito, constituídos como Igreja e na Igreja, oram a todo o momento: "por tudo dai graças" (1Ts 5,18). Oram para bendizer, para suplicar, para interceder, para louvar e em ação de graças. Essas orações conhecem diversas modalidades. A oração vocal, pela qual, associamos o corpo à oração interior do coração, assim como Jesus fez ao ensinar o "Pai-Nosso" a seus discípulos; pela meditação, o orante põe em ação o pensamento, a emoção, o desejo, para se apropriar do assunto meditado confrontando-o com a realidade de sua vida; pela oração mental, participamos do Mistério de Cristo, unindo-nos à sua oração, como expressão simples e silenciosa do mistério da oração.

Em comunhão com Maria e todos os santos...


A Igreja também reza em comunhão com a Virgem Maria, em virtude de sua cooperação singular com a ação do Espírito Santo. Na oração a Igreja peregrina associa-se aos santos, cuja intercessão solicita. Uma passagem da Constituição Apostólica “Canto de louvor ” conclui bem essas considerações sobre a oração de Cristo na Igreja:

Antes de tudo, a oração cristã é oração da família humana inteira, que Cristo associa-se a Si. Celebrando essa oração cada um é participante, mas ela é própria do corpo todo. Por isso, funde-se a voz da esposa dileta [a Igreja] de Cristo com os desejos e votos de todo o povo cristão, com súplicas e petições em favor da toda humanidade. Essa oração recebe sua unidade do coração de Cristo. O nosso redentor quis, de fato, ‘que sua vida iniciada no seu corpo mortal com suas orações e sacrifícios continuasse durante os séculos no seu corpo místico, que é a Igreja’ (Pio XII). Por esse motivo, a oração da Igreja é ‘oração que Cristo, unido ao seu corpo, eleva ao Pai’ (SC 84). É necessário, pois, que ao celebrarmos o Ofício divino [ou qualquer outra oração] ‘reconheçamos o eco de nossas vozes na voz de Cristo, e a sua em nós’ (Santo Agostinho).
 
 
Também em lugares, modos...

Os lugares mais favoráveis para a oração são o oratório pessoal ou da família, os mosteiros, os santuários e, sobretudo, a igreja, que é o lugar próprio da oração litúrgica para a comunidade paroquial e o lugar privilegiado da adoração eucarística.

E tempos específicos, pedindo o Reino


A oração, como diz o Apóstolo , deve ser constante, mas como temos necessidades de momentos específicos para rezar, a Igreja convida os fiéis a uma oração regular: orações diárias, Liturgia das Horas, Eucaristia dominical, festas do ano litúrgico. Vejamos o que nos diz o santo bispo de Hipona a este respeito:


Contudo, em certas horas e tempos, também rezamos a Deus com palavras, para nos exortar a nós mesmos, mediante esses símbolos; para avaliar nosso progresso nos desejos e para nos estimular com maior veemência para aumentá-los. O resultado será tanto maior quanto mais ardente for o sentimento com que se espera. Por essa razão, também aquelas palavras do Apostolo: ‘orai sem cessar’ (1Ts 5,17), que querem elas significar a não ser: desejai sem cessar a vida feliz e eterna e nenhuma outra, recebida daquele que é o único a poder dá-la?



Desejemos sempre a vida feliz que vem do Senhor Deus e assim oremos sempre. Todavia, por causa de cuidados e interesses outros, que de certo modo arrefecem o desejo, concentremos em horas determinadas o espírito para orar; as palavras da oração nos ajudam a manter a atenção no que desejamos, para não acontecer que – tendo começado a se arrefecer – não se esfrie completamente e se extinga de todo, se não for solicitado com freqüência (Carta 130, 18).


Dentre eles a Liturgia das Horas


Dentre os diversos modos de oração, a Igreja tem grande apreço pela Liturgia das Horas. “Por antiga tradição, ela tem a característica, entre as demais ações litúrgicas [e orações], de consagrar todo o curso do dia e da noite ”. Assim, afim de que sua voz de súplica e louvor, unida à voz de Cristo no Espírito, suba sem cessar ao Pai para a santificação das pessoas, a Igreja organiza sua oração em determinadas horas do dia e da noite.

As Laudes (oração da manhã) e as Vésperas (oração da tarde) são as horas principais; As Vigílias (oração da madrugada); Ofício das Leituras (comumente associado às Vigílias, mas que pode ser feito a qualquer momento do dia) são outros momentos dessa oração; Terça (oração das Nove), Sexta (das Doze) e Noa (das Quinze) constituem a Hora Média e, por fim, completando o ciclo do dia temos a oração da noite, as Completas.


II. A Oração Das Completas


Elementos e estrutura da oração da noite

Na oração comunitária é importante uma estrutura por mínima que seja, são necessários ritos. A repetição dos mesmos ritos, cada dia, garante que as pessoas se sintam em segurança e não fiquem perdidas. Mas, pelo fato de serem repetidos, exigem toda atenção e autenticidade de coração para que não caia na rotina, tornando-se coisa mecânica e sem vida. A estrutura proposta segue o modo de louvor da tradição judaica e das primeiras comunidades cristãs. Cada uma dessas horas, seguindo uma estrutura comum com leves diferenças que ajudam a celebrar o sentido de cada hora, envolve o orante no louvor de Deus para que seja transformado por sua Palavra . Esta estrutura articula diversos elementos: abertura, cânticos (hinos da tradição e bíblicos), silêncio, antífonas, salmos, leitura bíblica, responsórios, intercessões e louvor, conclusão e benção. Deixando de lado as demais horas, oferece-se aqui a oração da noite.

1. Antes da oração

Antes do início da oração é importante que cada pessoa fique “um bom tempo em silêncio , curtindo a presença do Senhor” , pois, ‘não se põe incenso em carvão apagado’ (São João Crisóstomo). No silenciar na presença do Senhor “o coração se abrasa e a celebração se torna incenso de louvor”. Reconhece-se a presença de Deus, orando com a Igreja do mundo todo em Comunhão com Cristo e os santos; conscientiza-se de como se está e se abre à ação do Espírito Santo. Pode-se dar algumas orientações quanto ao roteiro da oração, ensaiar os cânticos.

2. Abertura


A oração começa “com os versos bíblicos que nos ajudam a mergulhar na oração. São versos que nos alertam e motivam para este encontro mais íntimo com as pessoas e com Deus”. Uma pessoa canta um dos versos que é repetido por todos. Ao entoar o verso faz-se o sinal da cruz. Cantando esses versos os orantes reconhecem-se necessitados da graça de Deus na oração e na vida e renovam a confiança Nele. Nos dois primeiros versos, inspirados no Salmo 69 (70) pedem que o Espírito reze neles e a libertação para suas vidas, para Igreja e ao mundo. Nos dois seguintes reconhecem e acolhem Jesus Cristo como luz da vida que resplandece no mundo e traz alegria para suas vidas. Dando glória à Trindade nos últimos versos, os fiéis colocam-se em suas mãos.

3. Recordação da vida – revisão do dia


“A vida, os acontecimentos de cada dia, as pessoas, suas angústias e esperanças, suas tristezas e alegrias, as conquistas e reveses da caminhada, as lembranças marcantes da história, da comunidade, das Igrejas e dos povos, os próprios fenômenos da natureza são sinais de Deus para que têm olhos para vê e ouvidos para ouvir. Por aí começa a escuta da Palavra de Deus”.


“Recordar a vida, trazê-la de volta ao coração, partilhar lembranças e preocupações, é ajudar a tornar a oração verdadeira”.

 
4. Hino


Se a recordação da vida faz das pessoas um único corpo orante, o Hino, marcando a hora do dia, o tempo litúrgico e a festa celebrada, coloca-nos em comunhão com as pessoas do mundo todo que também se reuniram para celebrar seu louvor e confiança em Deus. Nos hinos propostos para cada tempo litúrgico se evocam o mistério celebrado naquele tempo; nos hinos para o tempo comum aparece mais fortemente a ligação com a hora celebrada: oferecem-se os trabalhos e fadigas do dia, o realizado e que se deixou de realizar; a escuridão da noite é lembrada e colocam-se no coração de Deus os medos e incertezas e a expectativa do novo dia que vai surgir; convida-se o Senhor que venceu a escuridão da morte que venha estar conosco nesta vida até o dia em que, adormecidos na morte, Ele nos conceda o Dia Eterno da ressurreição.



5. Os Salmos

A oração das horas “é um canto de louvor no meio das dores da vida. Esse louvor se nutre fortemente nos Salmos”. Elementos importantes na oração do Povo da primeira Aliança, os Salmos foram rezados por Jesus, por Maria e pelos Apóstolos e desde cedo muito cedo constituíram a base da oração e louvor das primeiras comunidades cristãs. Nesta oração os Salmos estão na versão popular usada no Ofício Divino das Comunidades. Mas poderá substituí-la com o texto da tradução da bíblia de sua preferência, bem como por outros Salmos que movam à confiança em Deus, que é o sentimento característico da oração da noite.


Os Salmos devem ser rezados com o coração disposto a responder ao mesmo Espírito que o inspirou. E este Espírito ajudará as pessoas que os rezam hoje, percorrendo versículo por versículo, atentas ao que diz e ao como diz (sua poesia), meditando um após outro a abrirem o coração aos sentimentos que brotam dos Salmos e, assim, abrirem-se à vontade de Deus.

Na Liturgia das Horas, no início do Salmo, alguém pode ler a frase do Novo Testamento que liga o Salmo com a experiência de Jesus. A introdução que segue esta frase nos ajuda a atualizá-lo, trazendo-o mais perto de nós.

É bem remoto o costume das comunidades cristãs de concluir os Salmos e antigos cânticos dando gloria a Deus. È muito popular a invocação “glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo”. Neste Ofício, além dessa fórmula tradicional, usam-se outras mais livres que vem recordar outras imagens de Deus, seguindo antigas tradições orientais, dá-se glória a Deus como Mãe e como fonte de amor, presente em todas as culturas e religiões: “o Espírito Santo é nossa Mãe que nos gera para a vida nova” (São Macário).



No final do Salmo é bom ficar um tempo em silêncio. Depois, pode-se repetir algum verso que chamou atenção ou rezar a oração sálmica, oração espontânea ou ritual que prolonga o Salmo.

6. Leitura bíblica

Ler a Sagrada Escritura é aproximar-se “da fonte inesgotável que proporciona aos homens sedentos o próprio Deus” (Orígenes, século III). A Sagrada Escritura é uma “carta de Deus à sua criatura” que faz “descobrir o coração de Deus nas palavras de Deus” (Gregório Magno,).

7. Meditação

Depois da leitura faz-se um tempo “de silêncio para repassar no coração o que ouvimos ao recordarmos as coisas da vida e aos escutarmos as Sagradas Escrituras”. Após certo tempo, pode-se também partilhar entre irmãos sentimentos, impressões, apelos que a Palavra de Deus fez surgir em nós. Não é debater e discutir, mas acolher a Palavra viva e atual do Senhor.



8. Responsório

Consiste num refrão bíblico com o qual respondemos à Palavra de Deus. Para todas as noites sugere-se o “Senhor em vossas Mãos...” como o qual se coloca todo o ser nas mãos de Deus. Estes versículos são tradicionais e próprio do espírito das Completas, lembram a oração de Cristo na Cruz , mas poderão ser substituídos, vez ou outra, por um outro refrão que expresse mais os sentimentos da oração daquela noite e seja conhecido de todos.

9. Cântico do Novo Testamento

Tradicionalmente a comunidade cristã canta ao longo do dia, na oração das horas ou não, os três cânticos que o evangelista Lucas colocou na boca das personagens de sua obra para acolher e explicitar a Boa Notícia da ação que Deus está realizando na vida de seu povo. Pela manhã canta-se o Cântico de Zacarias – O Benedictus (Lc 1,68-79), ao despontar para nós o Sol da Justiça; à tarde, cantamos com a Maria o Magníficat (Lc 1,46-55), dando graças ao Pai por sua manifestação na história; e a noite, com o Velho Simeão que “esperava ansiosamente salvação de Israel”, cantamos o Nunc dimíttis (Lc, 2,19-32), na grata e serena alegria de quem viu a salvação acontecer.

10. Preces, Pai Nosso e oração conclusiva

Na estrutura Das Completas não estão previstas nem preces nem oração do Pai Nosso, pois estas orações são rezadas nas duas horas principais da Liturgia das Horas (Laudes e Vésperas). Assim, se a oração da noite for a única oração comunitária (familiar) do dia convém que o povo sacerdotal dirija ao Pai, pelo Filho na Espírito Santo suas súplicas e intercessões por toda a humanidade. Essas súplicas poderão ser espontâneas, ter uma resposta repetida por todos e são concluídas com o Pai Nosso. Então diz a oração conclusiva proposta para cada noite.



11. Bênção

Pedimos que o Deus da luz nos dê, no seu amor de Mãe, a sua bênção e a sua força na luta que continua até que seu Reino se cumpra plenamente.

12. Antífona de Nossa Senhora


De acordo com antiga tradição, encerra-se a oração da noite com uma saudação à Mãe de Deus. Neste roteiro sugerem-se duas fórmulas tradicionais. Para recitação pode-se recorrer à Salve Rainha, a outras invocações tradicionais à Maria e até mesmo um canto mariano conhecido.





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                                                                                                                                                                                   Para o céu elevo as mãos desejando só te ver! Sl 63,5 (versão ODC)




III. Oração Das Completas



Ordinário: elementos comuns para todas as noites

A cada noite volta-se aqui, com a orientação “como no Ordinário”, para alguns elementos que são comuns a todas às noites.

1. Antes da oração

sentadas, em silêncio, as pessoas preparam-se pessoalmente para a oração. Ainda que se dê alguma orientação neste momento para o melhor andamento da oração, deixe-se espaço de silêncio antes dos versículos de abertura.

2. Abertura

Em pé. Canta-se, esses versos, um solista e a assembléia repita cada invocação depois de proposta por ele. Em todas as noites canta-se a mesma invocação, podendo com a maior intimidade com Deus e sua Palavra na oração substituir a segunda estrofe com versos que expressem a mesma realidade.

Vem, ó Deus da vida... (L.: ODC; M.: José Bruno Fontes Soares)

(Faixa 1: Vem, ó Deus da Vida, ao entoar os primeiros versos se traça o sinal da Cruz)



Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar!

Vem, não demores mais, vem nos libertar!



És a luz do mundo, és a luza da vida

Cristo Jesus resplandece, és nossa alegria!



Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo

Glória à Trindade Santa, glória ao Deus Bendito.

3. Recordação da vida – revisão do dia

Sentam-se e abre-se espaço para que as pessoas coloquem, com breves palavras, em comum para a oração de todos os acontecimentos da vida pessoal e social, os sentimentos, os motivos e as aspirações que viveram neste dia. Momento especial de ligar vida e oração. Recomenda-se também, como alternativo, o exame de consciência, que na celebração comunitária pode ser celebrado como no ato penitencial semelhante às fórmulas da missa: depois dum breve silêncio, no qual se reconhece pecador ou se apresenta a Deus as falhas do dia, diz todos juntos o “Confesso a Deus...”, reza-se o “Deus todo poderoso tenha compaixão de nós...”. Faz-se uma motivação espontânea para que as pessoas coloquem em comum os acontecimentos marcantes de seu dia.



“Recordar a vida, trazê-la de volta ao coração, partilhar lembranças e preocupações, é ajudar a tornar a oração verdadeira”.



3.1 Ato Penitencial

“O Senhor nos oferece seu amor que perdoa, reconcilia e abre à esperança! É o amor que converte e abre a esperança!” (João Paulo II)




Quando se optar pelo Ato penitencial poderá recorrer-se às fórmulas que vem a seguir, usando-as com liberdade.

Permanece-se de pé e quem coordena diz:



De coração contrito e humilde, aproximemo-os do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós, seus filhos e filhas.



Depois de breve silêncio reza-se juntos

Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por mina culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.



Ou essa outra fórmula alternando quem coordena e as demais pessoas

Tende piedade de nós Senhor.

Porque somos pecadores.

Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.

E dai-nos a vossa salvação.

E conclui-se

Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.


4. Hino


Imediatamente após canta-se o hino. São propostos hinos de acordo com o tempo litúrgico, sugerindo-se dois para o tempo comum, um para até a 17ª. Semana e outro para a partir da 18ª, podendo também ser alternados de noite para noite. O Hino é cantado estando todos de pé.



4.1 Para o Tempo Comum



Pela noite misteriosa – L.: Josmar Braga; M.: C. Rosier – faixa 6

1. Pela noite misteriosa

O silêncio é tua voz

Já podemos descansar

Ficarás perto de nós

2. Este dia que termina

É preciso agradecer

Tua mão que nos guiou

Nos queremos bendizer


3. Nós te damos nossas vidas

Nós queremos te servir

Quando a noite se acabar

Novo dia há de surgir.



Lenta e Calma – Adap. Reginaldo Veloso; M.: Folcmúsica - faixa 7

1. Lenta e calma sobre a terra

Desce a noite, foge a luz

Vem brilhar em nossas trevas

– Vem conosco, bom Jesus! (bis)

2. Em silêncio passa a noite

Vão-se as trevas, chega a luz!

Amanhã é novo dia

– Vem conosco, o bom Jesus! (bis)

3. Vem conosco, Cristo amigo

quem do alto nos conduz

Sê a luz dos nossos passos

– Vem conosco, o bom Jesus! (bis)



4.2 Tempo do Advento



Ó vem, ó vem, Emanuel – L. e M.:DR – faixa 2

1. Ó vem, ó vem, Emanuel!

És esperança de Israel!

Promessa de libertação

Vem nos trazer a salvação!

Dai glória a Deus, louvai povo fiel


Virá em breve, o Emanuel

2. Ó vem aqui nos animar

As nossas vidas despertar

Dispersas as sombras do temor

Vem pra teu povo, ó Salvador!

3. Ó vem Rebento de Jessé

E aos filhos teus renova a fé

Que possam o mal dominar

E sobre a morte triunfar!

4. Vem, esperança das nações

Habita em nossos corações

Toda discórdia se desfaz

Tu és Senhor o rei da paz!



4.3 Tempo do Natal

Folia do Menino Deus – recolhido por frei Chico em Janaúba-MG – faixa 3

1. Bendito e louvado seja (bis)

O Menino Deus nascido (bis)

Que no ventre de Maria (bis)

Nove mês teve escondido (bis)

2. Da cepa nasceu a rama (bis)

Da rama nasceu a flor (bis)

E da flor nasceu Maria (bis)

De Maria o Salvador (bis)

 
3. Louvemos bem reclinados (bis)


Entre rudes animais (bis)

Aquele que nos governa (bis)

Mar, a terra e tudo mais (bis)

4. Pasma toda natureza (bis)

Ver um Deus tão humilhado (bis)

Nascer por amor do homem (bis)

E ser dele desprezado (bis)

5. Inimigos, congraçai-vos (bis)

Junto ao berço do Senhor (bis)

À guerra suceda a paz (bis)

Ao ódio suceda ao amor (bis)



4.4 Tempo da Quaresma



Tomaste nos ombros – L. e M.: José Acácio Santana – faixa 4

1. Tomaste nos ombros a cruz

Seguindo o caminho da dor

Tomamos também nossa cruz

E vamos contigo, Senhor

2. No dia supremo da dor

Na hora em que ao Pai te entregaste

As culpas de todos os tempos

Nos braços da cruz expiaste

3. Senhor, tua santa paixão

As portas do céu veio abrir

Queremos contigo na cruz

Morrer e depois ressurgir

4. É duro seguir-te, Senhor

Porque teu caminho é a cruz

Pedimos que tu nos conserves

Na estrada que ao céu nos conduz.



4.5 Tempo Pascal

Cristo ressuscitou – L. Reginaldo Veloso; M.: melodia medieval – faixa 5

Cristo ressuscitou

O sertão se abriu em flor

Da pedra água saiu

Era noite e o sol surgiu

Glória ao Senhor!

1. Vocês, que tristes ‘stão, que gemem sob a dor

Na dor de sua paixão Deus se irmanou!

2. Vocês, que pobres são, que temem o opressor

Por sua ressurreição Deus nos livrou.



5. Os Salmos

O para cada dia da semana encontra no roteiro de oração do próprio dia. Durante o salmo todos se sentam, na oração sálmica inclusive.

6. Leitura bíblica

Para cada dia está prevista uma leitura bíblica. Esta leitura poderá ser substituída pelo Evangelho do dia ou por uma outra conforme a situação que se está vivendo. Sentados, exceto quando for proclamação do Evangelho que deverá ser antecedido por aclamação.





7. Meditação

8. Responsório

Para todas as noites. Canta-se alternado entre um solista e todos. Este canto e até a saudação à Maria todos ficam em pé.



Senhor, em vossas mãos - L.: Liturgia das Horas; M.: Joaquim Fonseca – faixa 15

Solo/todos: Senhor, em vossas mãos, eu entrego o meu espírito. Solo: Vós sois o Deus fiel que salvastes vosso povo. Todos: Eu entrego o meu espírito. Solo: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Todos: Senhor, em vossas mãos, eu entrego o meu espírito.



9. Cântico do Novo Testamento

Para todas as noites. No início se propõe e se repete no final do Cântico evangélico se diz a seguinte antífona:



Salvai-nos, Senhor, quando velamos,

Guardai-nos também quando dormimos!

Nossa mente vigie com o Cristo,

Nosso corpo repouse em sua paz!



Cântico de Simeão – L.: Lc 2,29-32; adap. E M.: Reginaldo Veloso – Faixa 16

1. Agora, Senhor, podes deixar

Partir em paz teu servidor

Porque os meus olhos já contemplam

Da salvação o resplendor

Segundo a tua palavra

Vi a tua salvação

Manda em paz teu servidor

No fulgor de teu clarão!

2. Pra todos os povos preparaste

A salvação que resplendeu

A luz que ilumina as nações todas

A glória deste povo teu!

Glória ao Pai, glória ao Menino

Deus que veio e Deus que vem

Glória seja ao Divino

Que nos guarde sempre. Amém!

Salvai-nos, Senhor, quando velamos,

Guardai-nos também quando dormimos!

Nossa mente vigie com o Cristo,

Nosso corpo repouse em sua paz!



10. Preces, Pai Nosso e oração conclusiva

convém rezá-los, mas podem ser omitidos. Quando não são rezadas as preces e a oração do Pai Nosso vai-se direto do Cântico de Simeão à oração conclusiva.



11. Bênção

Esta fórmula é a mesma para todas as noites e poderá ser substituída por outras e até dita espontaneamente. Enquanto se diz a benção traça-se o Sinal da Cruz.

O Deus, fonte de luz, afaste de nós toda a escuridão, nos livre de todos os males e de todos os temores e fique conosco agora e sempre. Amém!



12. Antífona de Nossa Senhora





Ave Rainha do Céu - L.: Liturgia das Horas; M.: pe. José Weber) – faixa 17

1. Ave Rainha dos céus

Ave, dos anjos, Senhora

Ave, raiz, ave, porta

Da luz do mundo és aurora

2. Exulta, ó Virgem tão bela

As outras seguem-te após

Nós te saudamos: adeus!

E pede a Cristo por nós!

Virgem Mãe, ó Maria!



Alegra-te, Maria - L. e M.: Agostinha Vieira de Melo) – faixa 18

Canta-se no Tempo Pascal

Alegra-te Maria

Aleluia, aleluia!

Maria da alegria

Aleluia, aleluia!

Dentro de ti carregaste Jesus

Aleluia, aleluia!

Intercede por nós junto de Deus

Aleluia, aleluia!



IV. Completas



Sábado

Tudo como está no ordinário: 1. Antes da oração; 2. Abertura: Vem, ó Deus da vida...; 3. Recordação da vida – revisão do dia; 4. Hino

5. Salmo 30 (29)

“O Deus de toda graça, depois de sofrerem um pouco, Ele os restabelecerá e os confirmará com força e salvação” (1Pd 5,10)



Deus não deixou seu Filho Jesus entregue ao poder da morte. Agradeçamos a Ele por estar sempre conosco e nos libertar em cada situação difícil. Ele cuida da vida de seus filhos.



Cai a tarde

Adap. E M.: Reginaldo Veloso – CD, faixa 8



Cai a tarde, vem a noite

A tristeza, o pranto, a dor

De manhã renasce o sol

Novo dia, alegria!



1. Senhor,

Grandes coisas direi eu de Ti

Porque

Me livraste e não permitiste

Que os maus

Rissem, fazendo pouco de mim!



2. Senhor,

Eu por Ti clamei e me curaste

Minha vida

Do lugar onde os mortos residem

Só Tu

Me tiraste e me libertaste!



3. Cantai

Santos dai glória ao Senhor!

Sua raiva

É um momento e logo acabou

Bondade

Toda vida perdura o amor!



4. Seguro

Eu dizia: jamais tremerei!

Favor

Me cobriste de honra e poder

Teu rosto

Escondeste e eu me apavorei...

5. Piedade

A meu Deus estou a implorar...

Vantagem

Por acaso, na morte haverá?...



Dos meus ossos irá Te louvar?!...



6. Senhor

Piedade, vem me socorrer!

Minha dor

E meu pranto mudaste em prazer

Teu nome

Para sempre irei bendizer!

Oração sálmica: Senhor, Deus fiel, que Te apressaste a salvar o Teu Filho quando Ele se entregou nas tuas mãos o seu espírito, atende a nossa súplica, pois em Ti esperamos e nas tuas mãos está o nosso destino. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

6. Leitura bíblica: Dt 6,4-7

Leitura do Livro do Deuteronômio

Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás Senhor teu Deus, com todo teu coração, com toda tua alma e com todas as tuas forças. E trarás gravadas em teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno. Tu as repetirás com insistência aos teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em tua casa, ou andando pelos caminhos, quando te deitares, ou levantares.

Segue no Ordinário: 7. Meditação; 8. Responsório; 9. Cântico do Novo Testamento e sua antífona; 10. Preces, Pai Nosso (convém rezá-los, mas podem ser omitidos. Quando não são rezadas as preces e a oração do Pai Nosso vai-se direto do Cântico de Simeão à oração conclusiva); 11. Bênção (enquanto se diz a benção traça-se o Sinal da Cruz); 12. Antífona de Nossa Senhora; exceto:



Oração conclusiva

Ficai conosco, Senhor, nesta noite, e vossa mão nos levante amanhã cedo, para que celebremos com alegria a ressurreição de vosso Cristo. Que vive e reina para sempre. Amém.









Domingo

Tudo como está no ordinário: 1. Antes da oração; 2. Abertura: Vem, ó Deus da vida...; 3. Recordação da vida – revisão do dia; 4. Hino

5. Salmo 91 (90)

“Eu deixo para vocês a paz e lhes dou a minha paz. Não fiquem perturbados, e nem tenham medo” (Jo 14,27).



Um perseguido que se refugiou no templo escutou dos sacerdotes e profetas uma palavra de Deus que o encorajou e animou. O povo interpretou este Salmo como profecia sobre o Cristo assistido pelo Pai em suas provações. Vamos cantá-lo na alegria de contarmos com essa proteção do Senhor.



Quando invocar

Adap. E M.: Reginaldo Veloso – CD, faixa 9



Quando invocar eu atenderei

Na aflição com ele estarei

Libertarei, glorificarei

A salvação eu lhe mostrarei



1. Tu que moras sob a sombra

Do Senhor onipotente

Lhe dirás em confiança:

“Meu refúgio, meu batente

Só em ti é que eu confio!”

E ele vem tão fielmente

Te livrar do caçador

E da peste inclemente



2. Vai cobrir-te com suas penas

Em suas asas tu te abrigas

Seu braço é teu escudo

Armadura em que te fias

Não terás o que temer

Nem de noite, nem de dia

Vem a flecha e o terror

Venha a peste, epidemia...



3. Caiam mil junto de ti

E dez mil bem a teu lado

Nada vai te atingir

Não serás prejudicado...

Com teus olhos hás de ver

Qual dos maus o resultado

No Senhor tens teu refúgio

Nenhum mal terás passado!



4. O Senhor mandou seus anjos

Pra teus passos vigiarem

Eles te sustentarão

Pra teus pés não tropeçarem...

Os perigos mais temidos

Sem temor vais enfrentá-los

“Já que a mim se confiou

Cuidarei de resguardá-lo!”



5. Ele vai chamar por mim,

Logo eu lhes responderei

Junto dele em sua angústia

Sou eu quem o livrarei

E assim vou glorificá-lo

Longos dias lhe darei

E a minha salvação

Eu lhe manifestarei!



6. Glória a Deus que nos atende

Que é do mundo o criador

E a seu Filho, Jesus Cristo

Dos sem vez libertador

E ao Espírito Divino

De Deus maternal amor

Ao Deus vivo, uno e trino

Dos remidos o louvor!



Oração sálmica: Senhor Deus onipotente, que proteges os que em ti confiam para que não tropecem no mal, dá-nos a força de vencer toda maldade deste mundo pelo amor e pela confiança em ti, como Jesus fez, teu Filho e nosso Salvador. Amém.

6. Leitura bíblica: 2Cor 1,3-4

Leitura da Segunda Carta aos Coríntios

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação. Ele nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a consolação que nós recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição.

Segue no Ordinário: 7. Meditação; 8. Responsório; 9. Cântico do Novo Testamento e sua antífona; 10. Preces, Pai Nosso (convém rezá-los, mas podem ser omitidos. Quando não são rezadas as preces e a oração do Pai Nosso vai-se direto do Cântico de Simeão à oração conclusiva); 11. Bênção (enquanto se diz a benção traça-se o Sinal da Cruz); 12. Antífona de Nossa Senhora; exceto:



Oração conclusiva



Depois de celebrarmos neste dia a ressurreição do vosso Filho, nós vos pedimos, humildemente, Senhor, que descansemos seguros em vossa paz e despertemos alegres para cantar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor. Amém



Segunda-feira

Tudo como está no ordinário: 1. Antes da oração; 2. Abertura: Vem, ó Deus da vida...; 3. Recordação da vida – revisão do dia; 4. Hino

5. Salmo 86 (85)

“Cristo, durante sua vida terrena, fez orações e súplicas a Deus, em voz alta e com lágrimas, ao Deus que o podia salvar da morte” (Hb 5,7)



Em comunhão com todos os que estão dominados pelas injustiças, ou passando por qualquer sofrimento, peçamos ao Senhor vida e salvação.



Senhor, me escuta

Adap. E M.: Geraldo Leite Bastos – CD, faixa 10



1. Senhor, me escuta e responde

Sou fraco e necessitado

Me salva, sou teu amigo

Teu servo em ti confiado



2. Tu és meu Deus, tem piedade

O dia todo te invoco

Alegra meu coração

Pra ti, Senhor, eu me volto



3. Tu és perdão e bondade

Acolhes aos que te imploram

Atende agora esta prece

No meu sofrer me consola



4. Na angústia chamo por ti

pois tu respondes, Senhor

que deus faria o que fazes?

Ninguém te iguala em amor



5. Os povos todos virão

louvar tua majestade

Tu fazes grandes prodígios

Só tu és Deus de verdade



6. Me ensina o caminho certo

Pra andar em tua verdade

Reúne meu coração

Que siga tua vontade



7. De coração agradeço

Tão grande amor tens por mim

Tiraste-me do abismo

Assim te louvo, sem fim



8. furiosos se levantaram

Querendo me derrubar

Contigo não se incomodam

Altivos querem matar



9. Mas tu, Senhor de ternura

Paciente, cheio de amor

De mim tem pena, ó Deus

Atende a teu servidor



10. Me dá tua força, Senhor

Teu servo vem libertar

E aqueles que me odeiam

Calados hão de ficar



11. Ao Pai, Senhor, demos glória

A Jesus Cristo também

Ao Espírito-Mãe de amor

Deus uno e santo. Amém

Oração sálmica: Bendito sejas, Senhor, que nos confortas em todas as tribulações. Tu és bom e indulgente, ensina-nos o teu caminho para andarmos na tua verdade e alcançarmos a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor. .Amém.

6. Leitura bíblica: 1Ts 5,9-10

Leitura da Primeira Carta aos Tessalonicenses

Deus nos destinou para alcançarmos a salvação, por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele morreu por nós, para que, quer vigiando nesta vida, quer adormecidos na morte, alcancemos a vida junto dele.

Segue no Ordinário: 7. Meditação; 8. Responsório; 9. Cântico do Novo Testamento e sua antífona; 10. Preces, Pai Nosso (convém rezá-los, mas podem ser omitidos. Quando não são rezadas as preces e a oração do Pai Nosso vai-se direto do Cântico de Simeão à oração conclusiva); 11. Bênção (enquanto se diz a benção traça-se o Sinal da Cruz); 12. Antífona de Nossa Senhora; exceto:



Oração conclusiva

Concedei, Senhor, aos nossos corpos um sono restaurador, e fazei germinar para a messe eterna as sementes do Reino, que hoje lançamos com nosso trabalho. Por Cristo, nosso Senhor.. Amém.



Terça-feira

Tudo como está no ordinário: 1. Antes da oração; 2. Abertura: Vem, ó Deus da vida...; 3. Recordação da vida – revisão do dia; 4. Hino

5. Salmo 63 (62)

“Pai, aqueles que tu me destes, quero que eles estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória que tu me destes” (Jo 17,24)



No meio dos perigos e das perseguições, pedimos justiça e que cresça em nós o desejo de viver na intimidade com o Senhor Deus.



Meu Senhor, eu te procuro

Adap. E M.: Jocy Rodrigues – CD, faixa 11



1. Meu Senhor, eu te procuro

Desde a escura madrugada

A minh’alma está com sede

De seu Deus tão apartada

O meu corpo está sedento

Como a terra esturricada



2. Em tua casa eu te contemplo

Tua glória e teu poder

Teu amor é minha vida:

Vou louvar e agradecer

Para o céu elevo as mãos

Desejando só te ver



3. A minh’alma fica farta

Como em grande refeição

A alegria nos meus lábios

Vai cantando uma canção

Pela noite eu penso em ti

Perco o sono em oração



4. Para mim foste um socorro

Nos momentos de aflição

Me agasalho em tuas asas

Procurando proteção

A minh’alma em ti se agarra

Me sustentas com tua mão



5. Glória ao Deus que nos acolhe

E a Jesus, o Salvador

Igualmente demos glória

Ao Espírito de amor

Hoje e sempre, eternamente

Cataremos seu louvor.

Oração sálmica: Senhor, que atendeste a oração do Teu Filho Jesus na tribulação e o libertaste da angústia da morte, faze brilhar sobre nós a luz da tua face, para podermos descansar em paz e levantar-nos alegres ao clarear do novo dia. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

6. Leitura bíblica: 1Pd 5,5c-9a

Leitura da Primeira Carta de São Pedro

Deus resiste aos soberbos e concede seu favor aos humildes. Humilhai-vos, pois, sob a mão poderosa de Deus e a seu tempo ele vos exaltará. Confiai a Deus vossas preocupações pois ele se ocupará de vós. Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, rodeia como um leão a rugir, procurando a quem devorar. Resisti-lhe firmes na fé.



Segue no Ordinário: 7. Meditação; 8. Responsório; 9. Cântico do Novo Testamento e sua antífona; 10. Preces, Pai Nosso (convém rezá-los, mas podem ser omitidos. Quando não são rezadas as preces e a oração do Pai Nosso vai-se direto do Cântico de Simeão à oração conclusiva); 11. Bênção (enquanto se diz a benção traça-se o Sinal da Cruz); 12. Antífona de Nossa Senhora; exceto:



Oração conclusiva

Visitai, Senhor, esta casa, e afastai as ciladas do inimigo; nela habitem vossos santos Anjos, para nos guardar na paz, e a vossa bênção fique sempre conosco. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.











Quarta-feira

Tudo como está no ordinário: 1. Antes da oração; 2. Abertura: Vem, ó Deus da vida...; 3. Recordação da vida – revisão do dia; 4. Hino

5. Salmo 130 (129)

“Ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21)



Na fraqueza da nossa condição humana, e conscientes de que somos pecadores, peçamos ao Senhor que nos perdoe e nos renove com a sua salvação.



Do fundo do meu penar

Adap.: Reginaldo Veloso; M.: Joaquim Fonseca – CD, faixa 12



Do fundo do meu penar

Chamo por ti, chamo por ti, chamo por ti

Senhor, escuta o meu clamor!



1. Do mais fundo do abismo

Meu Senhor, a ti eu grito

– Que se abram teus ouvidos

Ao clamor dos meus pedidos



2. Se os erros vais cobrar

Quem, Senhor, vai agüentar?...

– Porque há em ti perdão

todos te respeitarão



3. No Senhor minh’alma espera

Sua palavra só deseja!

– O vigia espera o sol

Eu espero o meu Senhor!



4. Teu Senhor aguarda, ó gente

Ele ama ternamente!

– Generoso é seu resgate

Cancelou toda maldade



5. Ao bondoso Pai cantemos

A Jesus nos confiemos

– No Espírito exultemos

E um louvor contrito demos



Oração sálmica: Deus de amor e perdão fizeste levantar sobre o teu povo a aurora da salvação enviando o teu Filho ao mundo. Não nos abandones no abismo das nossas culpas, mas atende a oração do teu povo que clama a ti e que espera o dom da redenção. Por Cristo, nosso Senhor.Amém.

6. Leitura bíblica: Ef 4, 22-24.26

Leitura da Carta aos Efésios

Despojai-vos da conduta passada, da velha humanidade que se corrompe com desejos enganosos; renovai-vos em espírito e mentalidade; revesti-vos da nova humanidade, criada à imagem de Deus, com Justiça e santidade autênticas. Se vos irritais, não pequeis, não se ponha o sol sobre a vossa ira.

Segue no Ordinário: 7. Meditação; 8. Responsório; 9. Cântico do Novo Testamento e sua antífona; 10. Preces, Pai Nosso (convém rezá-los, mas podem ser omitidos. Quando não são rezadas as preces e a oração do Pai Nosso vai-se direto do Cântico de Simeão à oração conclusiva); 11. Bênção (enquanto se diz a benção traça-se o Sinal da Cruz); 12. Antífona de Nossa Senhora; exceto:



Oração conclusiva

Senhor Jesus Cristo, manso e humilde de coração, que tornais leve o fardo e suave o julgo dos que vos seguem, acolhei os propósitos e trabalhos deste dia e concedei-nos um repouso tranqüilo, para amanhã vos servimos com maior generosidade. Que vive e reina para sempre. Amém.



Quinta-feira

Tudo como está no ordinário: 1. Antes da oração; 2. Abertura: Vem, ó Deus da vida...; 3. Recordação da vida – revisão do dia; 4. Hino

5. Salmo 16 (15)

conforme a promessa deste Salmo “o Messias não foi abandonado no túmulo, e seu corpo não chegou à corrupção” (At 2,31).



Os levitas antigos não recebiam propriedade. O Senhor Deus devia ser a porção que eles herdavam. Hoje, retomando o cântico deles, peçamos ao Senhor que ele seja nossa única riqueza e segurança na vida. Em seu nome trabalhamos para conquistar a terra e a justiça para todos.



Protege-me, ó Deus

Adap. Marcelo Barros; M.: Jocy Rodrigues – CD, faixa 13



1. Protege-me, ó Deus, tu és meu abrigo

“Só tu és meu bem”, eu digo ao Senhor

Rejeito esses deuses que o mundo promove

Aos grandes não sirvo, nem presto favor



2. Aqui nesta terra és, Deus, minha herança

Em ti meu destino, porção garantida

Tiraram a sorte pra ver minha parte

Tu és a mais bela herança da vida



3. Bendito o Senhor que é meu conselheiro

À noite me alerta o meu coração

Pra sempre o Senhor perante os meus olhos

Com eles meus passos não vacilarão



4. O meu coração se alegra contente

Até minha carne repousa segura

No mundo dos mortos tu não me abandonas

Nem deixas teu servo preso à sepultura



5. Tu me ensinarás da vida o caminho

Em tua presença há muita alegria

O Deus do universo qual Mãe se mostrou

Cantemos louvores de noite e de dia



Oração sálmica: Senhor, nosso refúgio, que sempre nos aconselhas e até de noite nos inspiras interiormente, livra-nos das angústias da morte e, porque és a nossa herança eterna, concede-nos a alegria plena em tua presença. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

6. Leitura bíblica: 1Ts 5,16-23

Leitura da Primeira Carta aos Tessalonicenses

Ficai sempre alegres, orai sem cessar, daí graças por tudo. É isso que Deus quer de vós como cristãos. Não apagueis o Espírito, não desprezeis a profecia, examinai tudo e ficai com o que é bom. Evitai toda espécie de mal. O Deus da paz vos santifique completamente, vos conserve íntegros em espírito, alma e corpo, e irrepreensíveis para quando vier o Senhor nosso, Jesus Cristo.



Segue no Ordinário: 7. Meditação; 8. Responsório; 9. Cântico do Novo Testamento e sua antífona; 10. Preces, Pai Nosso (convém rezá-los, mas podem ser omitidos. Quando não são rezadas as preces e a oração do Pai Nosso vai-se direto do Cântico de Simeão à oração conclusiva); 11. Bênção (enquanto se diz a benção traça-se o Sinal da Cruz); 12. Antífona de Nossa Senhora; exceto:



Oração conclusiva

Senhor nosso Deus, após as fadigas de hoje, restaurai nossas energias por um sono tranqüilo, a fim de que, por vós renovados, nos dediquemos de corpo e alma ao vosso serviço. Por Cristo, nosso Senhor.



Sexta-feira

Tudo como está no ordinário: 1. Antes da oração; 2. Abertura: Vem, ó Deus da vida...; 3. Recordação da vida – revisão do dia; 4. Hino

5. Salmo 116 (114)

“Vi as vidas dos mártires. Eles gritavam: Senhor, até quando?” (Ap 6,9-10)



Cantemos louvores ao Pai que nos salva da morte e dá paz e salvação a todos que, como Jesus, enfrentam o perigo e as ameaças do mundo.



Ó Senhor, meu Deus

Adap. D.R; M.: José Weber – CD, faixa 14



Ó Senhor, meu Deus, eu te louvarei

Tua libertação eu proclamarei!



1. Amo ao Senhor, porque escuta o meu pedido

Quando eu suplico ele abaixa o seu ouvido



2. Cai nas malhas da mais densa escuridão

Gritei: “Senhor, me traz a sua salvação”



3. Justo e clemente nosso Deus é compaixão

Protege os simples, deu-me a sua salvação!



4. Vai descansar, meu coração, mais uma vez

Pois o Senhor bondoso para ti se fez



5. Pois enxugou-me essas lágrimas do rosto

Salvou-me a vida e livrou meus pés do fosso



6. Vou caminhando na presença do Senhor

Por esta terra dos que vivem é que vou



7. Ao Pai a glória e ao seu Filho, Jesus Cristo

Glória também a quem dos dois é o Espírito!

Oração sálmica: Ó Deus misericordioso, pela paixão de Jesus Cristo nosso Salvador, tu nos livraste dos laços da morte eterna, guarda os nossos passos para que possamos caminhar em tua presença, seguindo a tua vontade hoje e sempre. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

6. Leitura bíblica: Hb 5,7-9

Leitura da Carta aos Hebreus

Cristo, durante a sua vida na terra, fez orações e súplicas a Deus, em voz alta e com lágrimas, ao Deus que o podia salvar da morte. E Deus o escutou, porque ele foi submisso. Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente por meio dos sofrimentos. E, depois de perfeito, tornou-se fonte de salvação eterna para todos aqueles que lhe obedecem.



Segue no Ordinário: 7. Meditação; 8. Responsório; 9. Cântico do Novo Testamento

e sua antífona; 10. Preces, Pai Nosso (convém rezá-los, mas podem ser omitidos. Quando não são rezadas as preces e a oração do Pai Nosso vai-se direto do Cântico de Simeão à oração conclusiva); 11. Bênção (enquanto se diz a benção traça-se o Sinal da Cruz); 12. Antífona de Nossa Senhora; exceto:



Oração conclusiva

Concedei-nos, Senhor, de tal modo unir-nos ao vosso Filho morto e sepultado, que mereçamos ressurgir com ele para uma vida nova. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.























 














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