quarta-feira, 30 de março de 2011

O perdão como experiência possível...

Bom dia amigos visitantes,

Ontem refletimos sobre o gesto nobre que é perdoar... 
Partilho aqui uma dica de filme para assistir com a família e refletir sobre esse poderoso gesto...

O filme "Invictus" do diretor Clint Eastwood chamou minha atenção pela bela mensagem de  transmite. Uma história de luta e conquista através de algo muito simples: Perdão!  Na trama o protagosnista Nelson Mandela (interpretado por Morgan Freeman)  é libertado e após as eleições de 1994 é eleito presidente da África do Sul, o primeiro negro presidente do país e primeiro presidente eleito em eleições mistas. Mandela, durante todo o tempo que esteve preso (27 anos) refletiu e pode sentir o que realmente o seu país precisava, o perdão contra os crimes cometidos pelo afrikaners ao sul africanos negros.
Ele entendeu que o ressentimento criado pela violência cometida pelos afrikaners, foi gerada pelo medo de perder o que eles conseguiram. Mandela encontrou no perdão uma forma de curar o país do trauma causado pelo regime opressor.
Nesta trama que relata um acontecimento verídico, percebo a importância do perdão como primeira decisão para quem almeja mudar seu destino e apaziguar as relações conflitantes de seu país. Na reclusão, no abandono do cárcere e submetido a trabalhos penosos, aquele líder político inspirou-se nas frases do poema "invictus" escrita pelo inglês William E Henley,  que o projetava a ter esperança de ver o dia em que ganharia a liberdade e ajudaria a banir a segregação racial que oprimia seu povo. 
Duas frases ditas pelo protagonista me chamaram atenção no filme: "O perdão começa aqui", e "Esse é o maior poder de todos", poder que desarma e projeta uma nação que deseja paz e igualdade entre os homens.
Verdadeiramente, o perdão é o maior poder de todos,  um gesto nobre que nos leva à libertação dos ressentimenos, nos faz enxergar adiante, nos encaminha à um processo de cura interior, e nos torna mais abertos à uma melhor relação com Deus e com nosso próximo.

Fraternalmente,

Rosana Abrahim

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