segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ressuscitou de verdade...!!

É Páscoa do Senhor! Feliz, verdadeira e santa Páscoa da Ressurreição!




Cristo morreu, Cristo ressuscitou, Cristo há de voltar! O que parece simplório é suficiente, pois daí nascem todas as consequências: vida nova, alegria perene, capacidade para se levantar das próprias crises e pecados, amor ao próximo, vida de comunidade, testemunho corajoso da verdade, vida nova na família cristã, compromisso social, serviço da caridade! Tudo isso? Sim, na Páscoa de Jesus Cristo está o centro da fé cristã e a fonte de vitalidade, da qual gerações e gerações de cristãos beberam como de uma fonte verdadeiramente inesgotável.


Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

terça-feira, 19 de abril de 2011

Um conto de páscoa...


"Existe uma história contada no Brasil a respeito de um missionário que descobriu uma tribo de índios numa parte remota da floresta.

Eles viviam perto de um grande rio. A tribo era amigável e precisava de atenção médica. Uma moléstia contagiosa estava a devastar a população e muita gente morria diariamente.

Existia uma enfermaria que se encontrava localizada do outro lado da floresta e o missionário determinou que a única esperança para a tribo era ir ao hospital para tratamento e vacinações.

Para poderem chegar ao hospital, entretanto, os índios teriam que atravessar o rio - uma façanha que eles não estavam dispostos a realizar.

O rio, acreditavam eles, era habitado por espíritos maléficos. Entrar na água significava morte certa. O missionário deu início à difícil empreitada de superar a superstição da tribo.

Ele explicou como tinha atravessado o rio e chegado ileso. Não teve sorte. Levou o povo à margem e colocou as mãos na água. Ainda assim, os índios não acreditaram nele. Ele entrou no rio e borrifou água no rosto. O povo observou atentamente, mas ainda hesitava. Por fim, ele voltou-se e mergulhou na água. Nadou por baixo da superfície até sair do outro lado da margem.

Tendo provado que o poder do rio era uma farsa, o missionário socou o ar com um punho vitorioso. Ele tinha entrado na água e escapado. Os índios romperam em vivas e seguiram-no ao outro lado do rio."

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Jesus viu pessoas escravizadas pelo medo de um poder barato. Ele explicou que o rio da morte não era para ser temido. As pessoas não acreditaram nele. Ele tocou um rapazinho e trouxe-o de volta à vida. Os seguidores ainda não estavam convencidos. Ele insuflou vida ao corpo de uma menina. As pessoas ainda continuaram cínicas. Ele deixou um homem morto passar 4 dias num sepulcro e depois chamou-o para fora. Foi suficiente? Aparentemente não.

Pois foi necessário que ele entrasse no rio, que submergisse ma água da morte antes de as pessoas acreditarem que a morte havia sido conquistada.

Mas depois que ele o fez, depois que saiu no outro lado do rio da morte, foi hora de cantar ... foi hora de celebrar, foi hora da vitória!

 
Retirado do livro "Seis Horas de Uma Sexta-Feira" de Max Lucado

domingo, 17 de abril de 2011

Domingo de Ramos...

Quantas lições nos deixam essa festa litúrgica

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como "Aquele que vem em nome do Senhor". Esse mesmo povo O havia visto ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos dias e estava maravilhado. E tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas; mas tinha se enganado no tipo de Messias que o Senhor era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a esse povo que não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, Cristo entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena, pois não Ele é um Rei deste mundo!

Dessa forma, o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”.

Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que ela é desvalorizada e espezinhada.

Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Santa Missa [do Domingo de Ramos], lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente. Mostra-nos que a nossa pátria não é neste mundo, mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda pela casa do Pai.

A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; o julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, a condenação, o povo a vociferar “Crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo com o bom ladrão, a morte e sepultura.

A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora Lhe vira as costas e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse dia [Domingo de Ramos]!

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela Morte para destruir a morte; perder a Vida para ganhá-la.

A muitos o Senhor decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre. "Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador, merece a cruz por nos ter iludido", pensaram. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado.

O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja, e consequentemente a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera como disse Bento XVI, a ditadura do relativismo.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Estar disposto a carregar a cruz com aquele que a levou até o Calvário sem abandoná-la. Estar disposta a defender o Cristo e a Igreja com novo ardor, e com novo ânimo, especialmente hoje em eles são tão aviltados em todo mundo.

Felipe Aquino
Comunidade Canção Nova
(Fonte: Site Canção Nova)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sonhos de infinito...


Não te resignes nem te conformes
com o mundo tal como ele é.
Aceita o desafio
de abrir novas portas,
de cruzar novas fronteiras
e de alcançar um nova imensidão.


Só tem força para mudar algo no Mundo
quem alimenta os sonhos que tem.
Nós somos mais do que um corpo
dentro da pele que nos envolve.
Somos habitados por sonhos de infinito
que engrandecem o nosso coração
e podem mover montanhas.


Confia na esperança.
Ela dá-te uma alma grande.
Ela impele a tua alma
para que te concentres
no que tens a fazer
e possas, com toda a segurança,
reencontrar-te contigo próprio.

Anselm Grün, em "Em cada dia... um caminho para a felicidade"

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nota do Arcebispo do Rio de Janeiro sobre o Atentado na Escola Tasso Fragoso da Silveira

O atentado a tiros contra alunos, alunas, funcionários e outras pessoas, agora pela manhã, na Escola Municipal Tasso Fragoso da Silveira, em Realengo, zona oeste de nossa cidade, que resultou também em mortos e com a consequente morte do atirador, feriu não só aqueles que foram atingidos, mas também a todos os cariocas.
Como Pastor desta Arquidiocese, lamento profundamente o acontecido, rezo e uno-me à dor de todos que foram vitimados, pais, familiares e amigos. Peço ao Senhor Jesus, neste tempo de Quaresma, que a todos conforte e envio também uma bênção especial, pedindo a Deus que tal fato não volte a acontecer em nossa cidade.

Rio de Janeiro, 7 de abril de 2011
Dom Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro

Fonte: Site CNBB

domingo, 3 de abril de 2011

Com o milagre da cura, Jesus abre o nosso olhar...


Na Sua Mensagem para esta Quaresma 2011, Bento XVI diz o seguinte sobre este IV Domingo de Quaresma:

O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz».
(Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2011)


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