sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Juventude: muita reza, muita luta, muita festa, em marcha contra a violência".

No último domingo 24, a Juventude de Guajará-Mirim comemorou o Dia Nacional da Juventude 2010, neste ano celebrando o jubileu de 25 anos deste evento. Para o ano jubilar foi escolhido a tema: "DNJ 25 anos: Celebrando a memória e transformando a história", e o lema:  "Juventude: muita reza, muita luta, muita festa, em marcha contra a violência". A programação iniciou-se às 7:30 da manhã com a santa missa e se estendeu até as 15:00 com formações, músicas, dinâmicas, enfim, muita reza e festa. O evento foi organizado pela Pastoral da Juventude do Regional sede da Diocese de Guajará-Mirim. 

Confira no vídeo um pouco da alegria da juventude guajaramirense...

 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A história de um homem comum, sua família e a extraordinária capacidade de superar dificuldades...

Bom diaaaa,

Neste final de semana assisti ao filme "Lula, o filho do Brasil", como diz o tema da postagem, a história de um homem comum e a extraordínária capacidade de superar dificulades... O filme não fala do Lula político, presidente, mas relata a saga de uma família brasileira que como tantas outras vivem à margem da sociedade, dependentes apenas de sua força de vontade para vencer, sair da miséria.
A atual da Glória Pirez é fantástica, na minha opinião é claro...rs.
Todos os que passam ou passaram por uma vida sofrida como a de Lula verão no filme um pouco de sua história. A história é linda... Chorei um tanto.... rs!
A mãe lutadora, como base principal da família apesar das tantas dificuldades carregava a esperança de dias melhores para seus filhos. Uma mulher de muita coragem como tantas que conhecemos...
Contudo, o filme é lindo.. Recomendo...!

Rosana..



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sobre a significância do encontro...

O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas...


Quando vejo as pessoas indo de um lado a outro - algumas com expressão leve, outras cansadas, desanamidas; algumas vagarosas, outras apressadas - fico imaginando o encontro. Aquele homem que vai é um homem a mais que vai. Mas ele chega. E encontra alguém que dá significado à sua existência porque sente a sua ausência. Sentir a ausência de alguém é dar sentido à sua existência. É uma criança que exulta ao entrar em casa sabendo que alguém estava a sua espera. Chegar e não encontrar é dor doída demais. É sentir-se esquecido, desprovido de cuidado. É estender as mãos para ninguém. O encontro com o outro ou até mesmo com os cantos que escolhemos para descansar de nossas mudanças nos alivia. Como é bom voltar. Voltar a casa, voltar à consciência, voltar ao enredo que ficou esquecido em algum lugar no recôndito dos nossos sentimentos.
As idas e vindas cotidianas são transformadas em encontro. Com o outro ou com a gente mesmo. É uma pausa na ausência do significado. Somos desertores do que dá essência ao que significamos. Transitamos de um lado a outro, vemos e não enxergamos ninguém. São travessias ininterruptas de desconhecidos. Ao passo que, quando são reconhecidas, as pessoas se tranformam. Sorrisos, dizeres, acenos, um gesto que seja, e aí está o significado.
Temos esse poder. O poder de dar significado às pessoas que amamos, O poder de tirá-las do meio da multidão e ajudá-las fraternalmente. Pessoas caídas que precisam de uma mão. Temos duas. Pessoas fragilizadas. Precisam de uma palavra. Temos tantas. E as usamos com tantas imprecisões, com tanto desperdício, que na hora certa acabamos calados, economizando elogios, ternura.
Quando Jesus olho para aqueles homens simples e os convidou para construírem com ele uma nova civilização, certamente por ali muitos outros homens já haviam passado e não viram nada além de homens pescando, quando muito. Jesus viu além. E aquele significado , o significado de um encontro de amor, mudou definitivamente a história de cada um deles. A vida ganhou o sentido de missão. Jesus olhou de maneira certa, fez com que cada um se sentisse único, o que é essencial para se ganhar significado. Amou-os sem economias nem distinção. Um sopro vital fez com que as impertinências cotidianas ficassem enterradas. Era hora de escalar mais alto, de tirar as sandálias e pisar no solo sagrado da vida feito missão. Era o olhar de Jesus, relebrado por Gabriel Maciel, tu não morrerás jamais.

Gabriel Chalita

Trecho do Livro Carta entre amigos - Sobre medos contemporâneos, escrito por Gabriel Chalita e Pe. Fábio de melo. Pág. 38

                                                                                                                                           

Encontro de Dom Geraldo Verdier, Bispo diocesano de Guajará-Mirim, com o Papa Bento XVI.

Sábado 2 de outubro:


Do Diário de Dom Geraldo Verdier, Bispo Diocesano de Guajará Mirim, Brasil.


O dia inicia às 7:00 h com a visita à Basílica de São Pedro, na cripta, onde concelebramos a Eucaristia, exatamente diante do túmulo do chefe dos apóstolos, martirizado de cabeça para baixo.

A missa foi presidida pelo mais antigo bispo do grupo, Dom Moacyr Grechi,  arcebispo de Porto Velho. Ele nos deu uma bela meditação sobre as palavras: “- Pedro, tu me amas?  – Senhor, tu sabes tudo, bem sabes que eu te amo!” Amor a Cristo e amor ao povo concreto que nos foi confiado em nossas respectivas dioceses.
As 11 h, nos dirigimos aos apartamentos do Papa, os bispos de Porto Velho, Dom Moacyr Grechi, brasileiro tendo estudado em Roma; de Cruzeiro do Sul, Dom Moïsés Pontelo, brasileiro; o bispo de Humaïtá, Dom Francisco Merkel, alemão; e o de Guajará-Mirim. Um pouco nervosos e emocionados: Teremos 15 minutos cada um em conversa reservada com ele.

À 12 hs em ponto a porta se abre. Dom Moïsés sai satisfeito, e eu entro imediatamente. O papa me recebe em pé, rosto sereno, com um largo sorriso e um: “Bonjour mon ami”!(Bom dia meu amigo!) Logo o fotógrafo oficial bate algumas fotos. Depois, Bento XVI me leva à sua mesa de trabalho e me mostra um mapa: “ Mostre-me onde fica sua diocese”? Já uma flecha em vermelho indica Guajará-Mirim. -“Fica na fronteira da Bolivia, constata o Papa? – Sim, Santo Padre, temos 1.000km de fronteira com este país.
“- E como, da França, foi parar missionário na Amazônia?” Falo de meu encontro, jovem, com Dom Rey e do entusiasmo dele para com este povo de Guajárá-Mirim, que ele me transmitiu... Até que, há 45 anos atrás, realizei o meu sonho e parti para o Brasil.

E acrescento: “ Santo Padre , quando embarquei em Le Havre , em 1965, naveguei 16 dias com um amigo de Vossa Santidade, que ia dar um curso de filosofia à Universidade Federal de Rio de Janeiro, acompanhado pela esposa e os três filhos: o Professor Dr. Robert Spaemann. - De fato, é um bom amigo que conheço há muito tempo... Ele sofreu muito quando perdeu a esposa...”

Voltamos aos assuntos da missão: superfície da diocese, longas estradas que nos obrigam a dar a volta por Porto Velho e Ji-paraná, para visitar as comunidades do sul e do centro da missão; a situação dos índios que   ainda são deixados de lado pelo governo; os presos, a maioria pequenos traficantes de droga quando os grandes escapam sempre; as grandes barragens que nos deixam preocupados pelas  consequências sobre a ecologia e os ribeirinhos e indígenas,  e que são uma realidade já consumada...
Mas o Papa ficou feliz com a generosidade dos padres, das irmãs e dos leigos que visitam e animam as comunidades; com as vocações surgidas destas comunidade, com o esforço das pastorais, particularmente com as famílias... Seus olhos brilharam quando falei que ordenei 2 padres em 12 meses e os 3 primeiros diáconos casados permanentes... Ficou surpreendido quando disse que mandamos os nossos teólogos estudarem a 3.000 km de Guajará-Mirim... e que, após 30 anos de episcopado, pedi um bispo coadjutor! “ – Já começaram os trâmites para a nomeação dele? – Sim, Santo Padre. – Então, está bem!” disse ele.


Os 15 minutos tinham passado, quando levantou-se, oferecendo-me um grande envelope com terços e fotos...

Agradeci. Pedi uma bênção especial para toda a nossa missão, para os familiares e amigos, brasileiros e franceses, que tanto nos ajudam em nosso ministério e na promoção dos pobres e excluídos, Índios, ribeirinhos, doentes, jovens, famílias do lixão...

“ Abençôo a todos, de todo o coração!” E concluiu de modo imprevisto e animador para mim : “E agora, vamos rezar para que tenham um bom bispo Coadjutor!”








terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dar espaço à Alma...

"No lugar onde uma pessoa foi muito magoada na sua infância, formam-se pontos sensíveis. E estes pontos sensíveis são a porta para as ofensas. Para que não adoeçamos recorrentemente, é importante que nos reconciliemos com as nossas feridas e nos aceitemos com os nossos pontos sensíveis.(...)



Se estivermos completamente no nosso meio e em harmonia connosco próprios, os outros não nos conseguem magoar tão facilmente. É verdade que ouvimos as palavras ofensivas, mas elas não nos atingem em profundidade.(...)


Salutar para a alma é o facto de se saber amada e de também se amar a si mesma, juntamente com tudo aquilo que nela existe. E é também salutar que a alma possa respirar. Há muitas pessoas que não estão em contacto com a sua alma. Vivem apenas à superfície. Esta separação da alma torna-as doentes. Só quando obtemos o acesso interior à alma é que ela pode renascer e desenvolver-se. A alma precisa de alimento.
Por um lado, é o amor que faz bem à alma, mas também a actividade espiritual. Muitas pessoas adoecem porque não dão espaço à alma. A alma precisa de asas, de agilidade, de amplitude. Aquele que restringe o espaço à alma está a retirar-lhe força.


Anselm Grün, em "O Livro das Respostas"

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A intercessora do povo - Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida


“Com grande alegria rejubilo-me no Senhor, e minha alma exultará no meu Deus, pois me revestiu de justiça e salvação, como a noiva ornada de suas jóias”

O Brasil está unido, de norte a sul, de leste a oeste, para a grande festa de nossa excelsa padroeira: a Virgem da Conceição, Aparecida das águas do Rio Paraíba, no vale do mesmo nome, no ano de 1717. A devoção a Virgem Maria que nos abre o caminho mais rápido para contemplarmos a Santíssima Trindade.
No majestoso Santuário Nacional de Nossa Senhora, na paulista Aparecida, ou nas Catedrais, Igrejas Matrizes, Igrejas Filiais e Capelanias de todo o imenso território nacional os fiéis precedidos de seus Pastores, louvam a Deus, por intermédio de sua Mãe que nos legou o mais simples e profundo modo de seguir a Jesus Cristo, o Redentor: “Fazei tudo o que Ele vos Disser!”.(cf. Jo 2, 5)

Maria deve ser colocada, dentro de um bom entendimento da liturgia de hoje, como a intercessora do povo, como principal padroeira do povo Brasileiro.
A Virgem Aparecida nos traz recordações importantes na vida cristã: como a ternura maternal da Virgem, sua dedicação a Jesus como mulher de fé, seu serviço prestado a toda a humanidade. Em Maria temos o mais perfeito exemplo do discípulo e da discípula de Jesus, que sabe cumprir os mandamentos e fazer realizar a única vontade do Pai, que se concretiza na salvação do povo de Deus.
A Virgem Maria deve ser apresentada como o Modelo acabado de fidelidade do ser humano a Deus. Maria da fraternidade. Maria da acolhida. Maria da graça. Maria da partilha. Maria da misericórdia. Maria da graça santificante. Maria da generosidade. Maria do serviço!
Relembramos assim, a visita do Conde de Assumar, em 1717, em Guaratinguetá, quando os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso foram escalados para pescar peixes para a refeição da visita ilustre, sendo este dia uma sexta-feira, dia de abstinência de carne. Os homens simples do Vale do Paraíba nada pescaram. Quando já estavam quase desanimando jogaram a rede e retiram uma imagem pequena de Nossa Senhora da Conceição, um pouco enegreada pela água, sem a cabeça. Outro arremesso. Veio a cabeça da imagem. Assim prosseguiu mais um arremesso e veio a pesca abundante. Deus abençoava, naquele momento, os três pescadores. 


A imagem da Virgem da Conceição, feita de barro cozido, enegrecida pelas águas e pelo tempo, medindo 36 cm, foi levada para o culto divino. Em 1745 foi construída uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros. Nascia, assim, a devoção a Virgem Aparecida, Mãe do Povo Brasileiro. Em 1888 foi substituída a primitiva capela por uma Igreja. Em 1894 a Igreja e a devoção a Nossa Senhora foi enriquecida pela presença dos Missionários Redentoristas que passaram a gerir o Santuário Nacional.
Desde 1953, a festa de Nossa Senhora Aparecida, tem como dia de celebração o dia 12 de outubro. Desde 1930 Nossa Senhora Aparecida abençoa o povo brasileiro como sua Padroeira Nacional. Em 4 de Julho de 1980 o Sumo Pontífice João Paulo II, de venerável memória, consagrou o novo Santuário Nacional. Em 13 de maio de 2007, o Sumo Pontífice Reinante, Papa Bento XVI, abriu a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e caribenho nos fazendo o doce convite para “sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo para que todos tenham vida e vida plenamente”. Na véspera deste memorável encontro, no interior da majestosa Basílica, o Santo Padre rezara o terço com os ministros sagrados e o povo de Deus, na mais cândida homenagem a Maria que abençoa o povo brasileiro. 
A história ensina que Maria é a verdadeira salvaguarda da fé; em cada crise, a Igreja reúne-se à volta d'Ela. Só assim os discípulos do Senhor poderão ser para os outros sal da terra a luz do mundo (cf. Mt 5, 13.14). “Feliz do povo, cujo Senhor é Deus, cuja Rainha é a Mãe de Deus!” Assim proclamava o Papa Pio XII e assim poderá exclamar essa dileta arquidiocese de Aparecida, se devidamente souber voltar os olhos para Aquela que gerou, por obra do Espírito Santo, o Verbo feito carne. É que a missão essencial da Igreja consiste precisamente em fazer nascer Cristo no coração dos fiéis (cf. Lumen gentium, 65) pela ação do mesmo Espírito Santo, através da evangelização.
Salvos das águas pela fé e pelo Batismo, os cristãos podem atingir algo daquilo que contemplam na Virgem Aparecida, a Imaculada, se seguirem o seu conselho: “Fazei tudo o que Ele vos disser!”. Esta parte fica como a nossa missão na festa da Virgem Maria Aparecida. Amém! 

Padre Wagner Augusto Portugal.
Vigário Judicial da Diocese da Campanha(MG)
in Canção Nova

Ser Criança...

Se criança...
 
Ser criança 
Saber brincar
Sonhar com a vida
E em nada pensar 












Ser criança
Saber buscar
O melhor pra vida
Sem se preocupar 

















Ser criança
Saber se educar
Aprender coisas boas
Pra vida mudar










Ser criança
Nascer pra vida
Crescer pro mundo
Viver para os outros
Lutar por si.











Ser criança
Se divertir
Estar alegre
Tentar sorrir.










Ser criança
Na inocência
Na adolescência
Na meninice
No tempo adulto
E na melhor idade.








Ser criança
Ser natural
Aproveitar o tempo
Viver legal. 







Ser criança
Pensar em Deus
O Pai do céu
    Que a vida lhe deu. 


Ser criança
Não importa como
Sorrir pra vida
Mesmo chorando.



Ser criança
Criança amor
Criança esperta
Criança imagem
Do Nosso Senhor.
Fonte: Internet




Fonte: Internet





quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Estória da estrelinha verde...



 Havia milhares de estrelas no céu.
Estrelas de todas as cores: brancas, prateadas, verdes, douradas, vermelhas e azuis.
Um dia, elas procuraram Deus e lhe disseram:
-- Senhor gostaríamos de viver na Terra entre os homens.
-- Assim será feito, respondeu o Senhor.
Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer para a Terra.
Conta-se que, naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas.
Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar de correr com os vaga-lumes nos campos; outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada.
Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltaram para o céu, deixando a Terra escura e triste.
-- Porque voltaram? Perguntou Deus, à medida que elas chegavam ao céu.
-- Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra.
Lá existe muita miséria e violência, muita maldade, muita injustiça...
O Senhor lhes disse:
-- Claro! O lugar de vocês é aqui no céu.
A Terra é o lugar do transitório, daquilo que passa, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre,
nada é perfeito.
O céu é lugar da perfeição, do imutável, do eterno, onde nada perece.
Depois que chegaram todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo:
-- Mas está faltando uma estrela.
Perdeu-se no caminho?
Um anjo que estava perto retrucou:
-- Não Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há limite, onde as coisas não vão bem, onde há luta e dor.
-- Mas que estrela é essa?
- voltou Deus a perguntar.
-- É a Esperança, Senhor. A estrela verde. A única estrela dessa cor.
Quando olharam para a Terra, a estrela não estava só.
A Terra estava novamente iluminada porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.
Receba neste momento esta "estrelinha" em seu coração.
Não deixe que ela fuja e nem se apague.
Tenha certeza que ela iluminará o seu caminho... Seja sempre positivo!


Evangelize!!!!
 
Mensagem parilhada pela ouvinte e amiga Ana Maria Osório.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Santa Teresinha do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja

Maria Francisca Teresa, nasceu no dia 2 de Janeiro de 1873, em Alençon, França, filha mais nova, a nona, de Luís Martin e de Célia Guérin. O pai era relojoeiro e joalheiro e a mãe dedicava-se a fazer renda. Foi baptizada dois dias depois, no dia 4 de Fevereiro. Dos seus oito irmãos, quatro morreram em tenra idade. Sobreviveram: Maria, Paulina, Leónia e Celina. Ficou com quatro anos e meio quando em 28 de Agosto de 1877 a sua mãe morreu. A família transferiu-se para Lisieux. Teresa será conhecida também como Santa Teresa de Lisieux (até para a diferenciar de Santa Teresa de Ávila). Em Lisieux vivia o irmão da sua mãe, tio, casado e com filhas. Era uma oportunidade de aprofundar as relações familiares e se sentirem mais aconchegados.
       Em Outubro de 1881 frequenta a abadia das beneditinas de Lisieux, em semi-internato, para receber formação completa como os outros jovens das classes médias em que se inseria. No dia 2 de Outubro do ano seguinte, 1882, a sua irmã Paulina entra no Carmelo. Teresa sentiu como que uma segunda orfandade.
 Surgiu então uma misteriosa doença que atingia o cume em 25 de Março de 1883, com obsessões, ataques violentos, dores, sintomas que ninguém sabe classificar. Esteve à beira da morte. No dia 13 de Maio de 1883, solenidade de Pentecostes nesse ano, a estátua de Nossa Senhora que estava no seu quarto sorriu-lhe e ela ficou curada.
       Em 25 de Dezembro de 1886 recebe a graça do que chama conversão, a sensibilidade excessiva. Entrou no Carmelo em 9 de Abril de 1888, depois de muitas resistências dos superiores eclesiásticos, por ser demasiado jovem. Vai a Roma, em peregrinação, de 4 de Novembro a 2 de Dezembro, com o pai e a irmã Celina, para pedir a necessária licença papal. No dia 20 de Novembro participam na audiência papal, na qual Teresa fala ao Papa, embora tal atrevimento fosse proibido, ninguém estava autorizado a falar nas audiências papais. Leão XIII proferiu-lhe palavras de alento. Em 28 de Dezembro, a autorização chegou, através do Bispo diocesano.
       A vida exterior, visível de Santa Teresa do Menino Jesus e da santa Face, é de observância perfeita e feliz às regras da Ordem do Carmo.
  Pouco tempo depois de entrar no convento, em 29 de Julho de 1894, morre o pai. Mais um sofrimento atroz.
       A partir de Fevereiro de 1893 e até morrer tornou-se mestra de noviças, mas sem título. A 2 e 3 de Abril de 1896 manifesta-se a tuberculose pulmonar, que a conduzirá à morte, em lenta agonia, no dia 30 de Setembro de 1897, tinha 24 anos. Foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925, sendo proclamada por Pio XII, nesse dia, como Padroeira das Missões. O Papa João Paulo II, em 19 de Outubro de 1997, proclamou-a "Doutora da Igreja".
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